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Qualificar encerra 1ª turma do curso de formação

Formação da 1ª turma (Foto: Divulgação)

No último dia 25 de abril foi encerrada a primeira turma do Programa Qualificar da concessionária de Entrevias, em parceria com o Centro Profissionalizante de Marília (Ceprom); e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

A solenidade de formatura contou com as presenças de autoridades municipais, que fizeram a entrega de certificados. O curso reuniu pessoas desempregadas ou em situação de vulnerabilidade social, em especial imigrantes e refugiados. A 1º turma teve a adesão de 40 alunos – com início no dia 8 de abril e término no dia 25.

Andreia Peretti Sangaletti, coordenadora do Senac, lembra que o programa oferece curso de qualidade para a inserção no mercado de trabalho e é essencial àqueles que deixam o país de origem em busca de oportunidades.

Aluna recebe certificado (Foto: Divulgação)

Para o coordenador do Núcleo de Apoio Humanitário, Eduardo Azevedo, o Programa foi o primeiro de muitos e grande sucesso de adesão, onde todos concluíram com sucesso, sem evasão.

Muitos estrangeiros que deixam seu país em busca de melhores oportunidades enfrentam barreiras como a língua e a cultura. No curso, os alunos aprendem técnicas de atendimento ao cliente, etiqueta do mercado de trabalho, desenvolvimento sustentável e política organizacional.

De acordo com os dados do Núcleo de Apoio Humanitário da Secretaria de Direitos Humanos, atualmente Marília tem 62 imigrantes vindos da Venezuela, República Dominicana e Haiti.

Curso foi considerado sucesso (Foto: Divulgação)

O coordenador do Núcleo enfatizou ainda que grande parte dos estrangeiros vive em situação de precariedade, e observando essa situação, surgiu a iniciativa de criar o Programa Qualificar, uma vez que essas pessoas não têm condições de pagar um curso para especialização.

Sahir, que veio da Venezuela e enfrentou muitas dificuldades para chegar até Marília, e Diany, da República Dominicana, que está no Brasil há dois anos e tem cinco filhos que estão em seu país de origem. Ambas esperam melhores oportunidades de trabalho após a conclusão do curso.

“Estas são umas das que tiveram oportunidades e acesso aos serviços da Secretaria de Direitos Humanos. Nosso papel é acolher, incluir e integrar a todas e todos na nossa cidade, que é humana e realizadora”, disse Rita Zafred, secretária-adjunta de Direitos Humanos.

Carolina Rolta

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