Profissionais de arquitetura com a Dona Vanica, que recebeu os voluntários e agora tem a oportunidade de ter sua condição de habitação melhorada (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Projeto desenvolvido por universitários e jovens arquitetos de Marília tem como meta a transformação das condições de moradia de pessoas que vivem em área de risco. O coletivo “RestaurAção” começou o trabalho pelo Argollo Ferrão, na zona Oeste, uma das áreas mais vulneráveis da cidade.
A ideia é usar os conhecimentos na profissão, além da rede de contatos, para captar doação de materiais e fazer intervenções que garantam dignidade às pessoas. Moradores da própria comunidade são incluídos nas frentes de trabalho, o que promove inclusão e cidadania.
Afundamento do piso e risco de queda da cobertura foram alguns dos problemas constatados (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
“Quando começamos, percebemos que havia muito a ser feito. Em alguns casos, não dá para falar em reforma, porque temos que derrubar e fazer do zero. As pessoas precisam, no mínimo, de estruturas seguras, espaços ventilados, acesso à água e condições sanitárias”, relata Tiago Rodrigues Costa, formado em 2018.
Uma das primeiras beneficiadas pelo projeto de responsabilidade socioambiental é a Dona Vanica, que há anos convivia com uma canaleta de esgoto em frente a porta da casa dela. O grupo iniciou a intervenção há algumas semanas e ainda há muito trabalho para ser feito.
Profissionais e estudantes com a mão na massa (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Já foram retiradas paredes de madeira e tecido, removidas as telhas e o madeiramento que estava em risco iminente de queda. A mulher não vive mais tão próxima ao esgoto. Agora falta a alvenaria para substituir o casebre.
“Estamos precisando de mais voluntários e também de doações. Uma das coisas que percebemos é que não podemos contar com muitas horas de envolvimento das pessoas da comunidade, porque eles precisam trabalhar fora, ganhar o pão” constatou Tiago.
O arquiteto conta ainda que, após conhecer a realidade das comunidades, onde famílias dependem de trabalhos de baixa remuneração – após gerações de exclusão, problemas sociais e pouco acesso a serviços públicos – é impossível não se sensibilizar.
“Temos recebido um carinho enorme da comunidade, um desejo de mudança, mas falta conhecimento, acesso à informação. O trabalho que estamos fazendo é de restaurar a casa, as condições de moradia, porque somos arquitetos, mas no fim, restaura-se a dignidade”, disse.
Grupo montou frente de trabalho e comunidade participou (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
O grupo está atuante nas redes sociais e em fase de recrutamento de voluntários, para trabalhar aos finais de semana.
Doações de materiais de construção também são bem vindas.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 99663-5317. Clique aqui para enviar mensagem pelo WhatsApp. Mais informações pelas redes sociais do projeto RestaurAção.
Demolição do local é acompanhada pela moradora; grupo precisa de doações para reconstrução (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Área está sendo desobstruída e projeto é a construção de nova casa (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
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