Um dos protestos realizados no final de semana em Marília
Será votado nesta terça-feira (13) na Câmara Municipal de Marília, o projeto mais polêmico na cidade nos últimos anos: a privatização do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília).
Dos 13 vereadores de Marília, 10 votam sempre a favor de projetos propostos pelo prefeito Vinicius Camarinha (PSB), o que tem gerado uma onda de manifestações pela cidade.
Nesta terça-feira, os vereadores governistas devem usar uma artimanha já conhecida para diminuir a pressão popular durante a votação. As galerias do plenário devem estar cheias de cabos eleitorais e empregados dos próprios vereadores (diminuindo assim o espaço de quem é contra a medida).
Um grupo formado por cidadãos, políticos e empresários vem tentando combater o projeto. Até uma página no Facebook (Daem é dos marilienses) foi lançada.
As publicações chamam a atenção para a falta de proposição de debate por parte da Prefeitura e ainda convoca a população a expressar sua opinião aos vereadores.
Uma observação se refere ao “tarifaço”, já que provavelmente a conta de água irá aumentar caso o Daem passe para a iniciativa privada, pois a natureza jurídica da empresa particular não tem imunidade de impostos e tem obrigação de gerar lucros.
Camarinha contradiz promessa de campanha
A página também lembra que o Prefeito Vinícius Camarinha declarou anteriormente que não era a favor da concessão do Daem para a iniciativa privada.
Em entrevista ao Conselho de Leigos durante a campanha eleitoral, a qual foi filmada, Vinícius disse que “não sou a favor do estado mínimo, eu sou a favor que a gente recupere (a autarquia). Os serviços essenciais devem ficar na mão do poder público. Nós não devemos abrir mão. Meu compromisso aqui publicamente é que nós não vamos vender o Daem, nós não vamos vender a Codemar, nós não vamos passar para a iniciativa privada. Nós vamos, sim, recuperar. Precisamos melhorar o serviço, melhorar o atendimento, profissionalizar, capacitar as pessoas que ali estão. Então vou deixar bem claro que nós não vamos praticar o estado mínimo. Não vamos quebrar a autarquia para depois vender. Não, nós não vamos fazer isso”.
Fonte: Matra
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