Marília

Professores da rede municipal ameaçam greve por vacina

Os professores da rede municipal de ensino em Marília estão em estado de greve devido a retomada das aulas presenciais prevista para março. Para voltar efetivamente ao trabalho, eles pedem a vacinação da categoria contra a Covid-19, além da garantia do fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) e cumprimento das regras sanitárias.

Atualmente os professores municipais têm ministrado aulas a distância e uma paralisação está marcada para o dia 22 de fevereiro. Um dia antes deve haver uma carreata pela cidade, em sintonia com movimentos estaduais e nacionais.

O Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília (Sindimmar) reuniu professores para uma segunda assembleia sobre o tema nesta quinta-feira (11). A primeira foi uma semana antes e até agora a entidade diz não ter recebido respostas da administração municipal sobre um pedido de reunião.

Desta vez, prefeito e secretário da Educação teriam sido notificados sobre a paralisação. “Os profissionais estão preocupados em colocar sua saúde em risco, assim como de seus familiares e dos alunos”, afirmou José Paulino, presidente do Sindimmar.

“Nós já tivemos notícias de profissionais da educação, que tiveram que voltar às escolas para preparação do ambiente de ensino, ficando doentes. Imagine quando as aulas forem retomadas presencialmente”, disse o sindicalista.

Ele espera que a Prefeitura continue adotando as aulas na modalidade remota enquanto os professores não estiverem vacinados.

Resposta do poder público

Em nota, a  Secretaria Municipal da Educação informou “que está seguindo medidas de segurança elaboradas por uma comissão intersetorial”.

“O documento na íntegra está disponível no site da Prefeitura. No final da tarde do dia 11 houve o recebimento de um documento do sindicato no gabinete da SME. Tal documento está sendo respondido e na próxima semana os representantes elencados no mesmo serão chamados para serem ouvidos e terem as respostas quanto aos questionamentos do documento”, disse a Prefeitura.

Leonardo Moreno

Leonardo Moreno é jornalista e atualmente cursa Ciências Sociais. Vê o jornalismo de dados como uma importante ferramenta para contar histórias, analisar a sociedade e investigar o poder público e seus agentes.

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