Ele era o principal condutor de uma investigação sobre o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que em 1994 deixou 85 mortos. Na semana passada, a presidente do país, Cristina Kirchner, foi acusada de encobrir os iranianos suspeitos de planejar o ataque.
O corpo do procurador foi encontrado no banheiro de sua casa, ao lado de uma pistola calibre 22, que pertencia a Nisman. Nisman tinha acusado a presidente e o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timmerman, de “decidir, negociar e organizar um plano de impunidade, e acobertar os foragidos iranianos acusados pela explosão, com o objetivo de fabricar a inocência do Irã”.
De acordo com o magistrado, a manobra de Cristina Kirchner teve início cerca de dois anos antes da assinatura do Memorando de Entendimento com Teerã, em 2013, e contou a participação de outros políticos.
Nisman disse que as instruções partiram da própria presidente e que os motivos eram comerciais, como intercâmbio de petróleo e grãos.
Um documento de cerca de 300 páginas foi enviado ao juiz federal Ariel Lijo. O magistrado tinha pedido na quarta-feira que Cristina e Timmerman fossem interrogados pelo caso, além do embargo de 200 milhões de pesos (cerca de R$ 610 mil) em bens.
O ataque, causado por um carro-bomba à sede da Amia, no bairro Once, região central de Buenos Aires, deixou 85 mortos e cerca de 300 feridos. Os responsáveis nunca foram identificados ou julgados.
Fonte: IG
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