Presidente da Acim, Adriano Luiz Martins (Foto: Divulgação)
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Adriano Luiz Martins, defende que somente fiquem em confinamento os grupos de risco em relação ao novo coronavírus, como idosos e pessoas com doenças pré-existentes.
A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Marília Notícia nesta quinta-feira (26). Ele também é vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e afirma que a situação entre empresários e trabalhadores “já não é de preocupação, é de desespero”.
“Defendo uma revisão das medidas de confinamento, pois quando se propôs o isolamento total não tínhamos uma dimensão exata dos efeitos desencadeados por essa ação”, afirma Adriano.
De acordo com ele, caso o fechamento de lojas e serviços continue por muito tempo, inúmeras empresas vão quebrar e haverá uma onda de desemprego. “Se as pessoas começam a ser demitidas, o poder de consumo cai e isso vira uma bola de neve”, alerta.
Em Marília, como mostra reportagem do MN, empresas já começam a mandar embora parte de seus trabalhadores. Nas redes sociais são muitas as publicações nesse sentido. “Já estamos tendo consequências inclusive no setor de Saúde”.
“Nossa recomendação é para que em caráter de urgência se crie um comitê de crise em Marília, com pessoas da Saúde, empresários, membros da sociedade civil, e se inicie conversas no sentido de mudar a orientação da quarentena”, detalha.
Adriano defende um isolamento vertical e explica: “É continuar com isolamento, mas focado naqueles que o mundo já comprovou que são os mais vulneráveis, idosos, pessoas com problemas de saúde pré-existentes, gestantes”.
De acordo com ele, no início do confinamento empresários começaram a dar férias para seus empregados. “Mas com o temor pelas consequências desse isolamento horizontal, que pega todo mundo, já se viu a necessidade de dispensa”.
Na opinião do presidente da Acim, “não tem como dar uma condição de vida digna sem emprego”. Ele acredita que, em breve, uma consequência inevitável da “quebradeira” será o aumento da criminalidade.
“Não é porque as pessoas querem, que vai crescer a violência. É questão de sobrevivência. Temos que tomar uma outra posição”, declara.
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