Prefeitura aplicou vacina contra a Covid fora dos grupos prioritários no sábado (Foto: Divulgação)
Após Marília receber 11.600 doses das vacinas contra a Covid-19, as fotos nas redes sociais com o tão sonhado cartão verde e branco do programa de imunização, já não são mais raridade.
Conforme o calendário oficial, os primeiros a serem vacinados foram trabalhadores da saúde e idosos em asilos. Mas os critérios ainda geram polêmica e não faltam dúvidas.
No sábado (30), conforme a Secretaria Municipal da Saúde, mais de 2 mil pessoas se somaram ao contingente de marilienses vacinados com a primeira dose.
A vacina foi aplicada na sede da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas (APCD), mediante inscrição pela internet. Ao longo do dia, o local teve filas espaçadas para distanciamento social.
A ação foi voltada para farmacêuticos, atendentes de farmácia, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e auxiliares de saúde bucal.
Segundo a Prefeitura, além de documentos pessoais, foram exigidos outros tipos de comprovantes de ocupação, como carteira do Conselho de Classe e Carteira de Trabalho, podendo ser substituída por holerite em alguns casos.
Os critérios da Secretaria da Saúde do município não impediram, por exemplo, que profissionais em dia com seus conselhos fossem vacinados, ainda que estivessem sem trabalho ou fora da área de formação.
Um caso exemplar, relatado ao Marília Notícia, apontou profissional graduada em fisioterapia (com o registro profissional ativo), mas com ocupação atual em clínica de estética.
Nova ação
Com todos os profissionais da chamada “linha de frente” vacinados, enquanto finaliza a imunização de idosos que vivem em asilos e funcionários destas instituições (com a primeira dose), a Prefeitura de Marília prepara uma segunda ação para profissionais de saúde.
Até a próxima quarta-feira (3) será confirmado se o mutirão terá prosseguimento no mesmo local, horários e sistema de inscrição online.
A estimativa do município é que a cidade tenha mais de 10 mil trabalhadores da saúde. Nas campanhas contra a Influenza, cerca de 8 mil pessoas desse grupo são imunizadas.
Porém, no caso da Covid-19 a adesão é grande e contempla também trabalhadores administrativos que atuam em hospitais, clínicas e instituições de saúde, além de uma ampla gama de serviços privados, que incluem farmácias, laboratórios e centros de diagnósticos.
A relação das ocupações profissionais que estão tendo acesso à vacina, bem como critérios, foram cobrados por vereadores na sessão desta segunda-feira (1) na Câmara Municipal.
O prefeito Daniel Alonso (PSDB), em nota, declarou que houve sucesso da iniciativa e parabenizou os servidores da Saúde pela organização.
“Foi muito bem organizada pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou pleno êxito, com a imunização de mais esses 2 mil profissionais. Todos que trabalharam estão de parabéns. Parabenizo também os profissionais imunizados”, disse.
Das 11.600 doses das vacinas contra a Covid que o município recebeu, 7.680 são da Coronovac e 3.920 da AstraZeneca. Deste total, a rede municipal ficou com 8.920 doses e o HC-Famema com 2.680.
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