Veículos no terreno ao lado do bosque municipal; ponto privilegiado para observação (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
Um amplo terreno ao lado do Bosque Municipal, na zona Leste da cidade, virou uma espécie de escape para os marilienses que tentam escapar das notícias ruins que a pandemia vem trazendo ao longo dos últimos meses.
A reserva urbana, na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, tem recebido vários visitantes ao entardecer, inclusive com veículos estacionados na via e também na área de gramado. A atração principal fica por conta do espetacular pôr do sol.
Agrônomo José Augusto Carvalho Leme registra e observa, enquanto espaço não é ocupado pela urbanização (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
A professora aposentada Inês Maria Vidoto Farinazzo, de 78 anos, curtiu o poente deste sábado (25), cercada de netos e um bisneto.
“Não há quem aguente mais a quarentena. Aqui é um lugar aberto, perto da natureza, onde a gente se renova. É muito tempo para ficar dentro de casa, sem sair para nada. Não dá para suportar”, disse a professora.
Ela afirma nunca ter imaginado nada semelhante – ao longo da vida – como uma pandemia na proporção do coronavírus. “É muito triste o que estamos vivendo. O meu desejo, para todos eles (aponta para os netos) é que nunca mais vivam isso”, anseia.
Família contempla o poente em Marília (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
O engenheiro agrônomo, adepto de fotografia, José Augusto Carvalho Leme, 61, e a esposa Paula Danofre Carvalho Leme, 50, moram na própria avenida e afirmam que o entardecer em Marília – daquele ponto de observação – precisa ser aproveitado.
“Não sabemos até quando, porque isso aqui é uma área particular. Não vai demorar para virar prédio. Enquanto podemos, vamos contemplar o sol, as garças voltando da pescaria”, afirma o engenheiro.
A esposa vê nas fugas uma forma de relaxar. “Passo de bicicleta, mas hoje resolvemos vir para ficar mais tempo. É revigorante”, classifica.
José Augusto e a esposa Paula moram na Brigadeiro e aproveitam contemplação (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
Enquanto o sol acaba de “se retirar”, já chegam algumas pessoas com a expectativa de ver o cometa neowise – que só volta daqui há 6.765 anos. A pandemia, que rouba a rotina de trabalho, por outro lado permite sentir o tempo com outra perspectiva.
É o caso do professor de física Guilherme Balieiro Gomes, 30, e da companheira, Juliana Soares, 30, psicóloga. “Se não fosse a pandemia, não estaria em Marília e possivelmente não teria esse tempo. Não sei se o dia está bom para observar, mas é uma tentativa” arrisca o professor.
Se não for propício para visualização do cometa, pelo menos até que a expansão imobiliária chegue, o amplo terreno vizinho ao Bosque Municipal continua sendo um dos pontos mais favoráveis para assistir ao espetáculo diário do pôr-do-sol em Marília.
Guilherme e Juliana, expectativa de observação do neowise (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
(Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
(Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
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