Fotos foram anexadas à denúncia (Foto: Reprodução)
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar supostos maus-tratos em uma instituição de acolhimento de idosos de Vera Cruz (distante 17 quilômetros de Marília).
O caso foi aberto após o filho de uma idosa de 89 anos registrar um Boletim de Ocorrência (BO), em novembro de 2021, relatando que a mãe estava sob os cuidados da instituição desde maio. A mulher apresentava ferimentos pelo corpo dela “devido à falta de higiene e cuidados.”
O homem disse que pagava mensalidade no valor de R$ 3,5 mil, mais cerca de R$ 200 para fraldas. A idosa teria sofrido uma queda em casa e fraturou o fêmur, necessitando de cuidados especiais. Por este motivo, o filho contratou a instituição, com enfermeiros 24h por dia.
Depois que a mãe deu entrada na instituição, houveram vários episódios nos quais a mulher precisou ser levada ao pronto-socorro. Todas as vezes não foram informadas a ele. As justificativas eram apenas que a idosa tinha passado mal.
A vítima chegou a quebrar o fêmur novamente, de acordo com o relato do filho. As enfermeiras, por outro lado, teriam dito que a fratura ocorreu após a mulher pular a grade da cama.
Mesmo pagando a instituição, o filho contratou um nutricionista para melhorar a alimentação da mãe e teve novos gastos.
No registro policial ainda consta que no dia 22 de novembro do ano passado, o homem foi informado que a mãe tinha sido novamente trazida para o Hospital das Clínicas (HC) de Marília, e contratou uma outra enfermeira para os devidos cuidados na unidade hospitalar.
O homem teria sido então informado pela profissional e pelo médico que a mulher não estava sendo bem tratada, pois estava com diversos ferimentos pelo corpo, por falta de higiene e cuidados.
Quando o filho registrou o BO, a mãe ainda estava internada no HC, onde foram feitas fotos dos ferimentos. De acordo com o homem, a idosa não tinha nenhuma ferida quando entrou na instituição.
O autor da denúncia afirmou que todas as vezes que esteve na instituição para visitar a mãe, nunca o deixaram entrar para ver as dependências. Na admissão, foi informado que havia câmeras de segurança em todos os cômodos, mas depois – após solicitar as imagens – disseram que não há os equipamentos nos quartos.
Por fim, também relata ter tido conhecimento de que tiraram todos os medicamentos que a idosa fazia uso, sem consentimento. A mulher acabou falecendo em 27 de novembro, dias após o registro na polícia.
O inquérito foi aberto em 7 de junho e a delegada responsável pelo caso, Márcia Bicalho Borini, pediu a prorrogação das investigações na última quinta-feira (7). Ela aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
OUTRO LADO
O Marília Notícia pediu um posicionamento sobre o caso para a instituição de Vera Cruz, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
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