Polícia

Penitenciária da região tem motim com reféns e ameaça de incêndio

Um motim envolvendo cerca de 30 presos da Penitenciária de Gália, na tarde desta quarta-feira (16), mobilizou forças de contenção e gerou alerta no sistema prisional. Segundo informações apuradas pela reportagem, sete presos foram feitos reféns pelos próprios colegas de cárcere.

A confusão teria começado por volta das 17h, motivada por desacordo envolvendo facção criminosa no Pavilhão 8 da Penitenciária I, localizada à margem da rodovia SP-331. O relato é de tomada de reféns – sete presos – por um grupo de pelo menos 21 reclusos.

Funcionários perceberam agressões generalizadas entre um grupo e acionaram reforços. Sentenciados ficaram sob ameaça de morte, o que exigiu intervenção da equipe operacional da unidade.

A segurança do local é feita inicialmente por agentes penitenciários, que somente acionam forças externas em casos mais graves. Registro aponta tentativa de incêndio usando colchões, mas não foi confirmada a extensão dos danos.

Negociação e atuação rápida de contenção colocou fim ao motim antes que recursos externos fossem mobilizados. Um preso ficou com ferimentos na mão e precisou ser socorrido.

Quatro detentos foram apontados como responsáveis pelo início da rebelião. Todos foram qualificados e poderão ser processados pelo episódio, após inquérito da Polícia Civil.

A motivação do motim ainda está sendo apurada, mas hipótese inicialmente aponta que o grupo agressor estaria insatisfeito com a adesão de presos a uma facção criminosa. O caso segue sob investigação.

SAP

Em nota, a Polícia Penal do Estado de São Paulo informa que a Penitenciária I de Gália opera dentro dos padrões de segurança e disciplina. No fim da tarde do dia 16, em um dos pavilhões da unidade, foi registrado um desentendimento entre presos. 

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) apaziguou a situação e socorreu alguns reeducandos que estavam com escoriações leves, sendo atendidos na enfermaria da penitenciária e em unidade de saúde local.

Por tratar-se de comportamento configurado como indisciplina pela Lei de Execução Penal, o presídio instaurou Procedimento Apuratório Disciplinar para apurar os fatos e registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia da cidade.

Carlos Rodrigues

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