BEIJING, CHINA - SEPTEMBER 24: Syringes of the potential COVID-19 vaccine CoronaVac are seen on a table at Sinovac Biotech where the company is producing their potential COVID-19 vaccine CoronaVac during a media tour on September 24, 2020 in Beijing, China. Sinovacs inactivated vaccine candidate, called CoronaVac, is among a number of companies in the global race to control the coronavirus pandemic. The company is running Phase 3 human trials in four countries and ramping up production to 300 million doses per year at a new manufacturing facility south of Beijing. A lack of domestic coronavirus cases in China has meant that companies developing vaccines have shifted their focus overseas to conduct trials to gather the volume of data necessary to win regulatory approvals. When Chinas government launched an emergency use program in July to vaccinate groups of essential workers, Sinovacs chief executive says the company supplied tens of thousands of doses, even as trials are still underway. About 90% of Sinovacs employees have chosen to receive injections of CoronaVac, which is one of eight Chinese vaccine candidates in human trials. The company is also seeking approval to begin clinical trials with teenagers and children as young as age 3.(Photo by Kevin Frayer/Getty Images)
No primeiro dia de retomada dos testes clínicos da Coronavac em alguns centros do estudo em São Paulo, o temor de que haveria queda no número de voluntários interessados em participar não se confirmou. Ao contrário, alguns profissionais de saúde decidiram se inscrever para fazer parte da pesquisa justamente após a controversa suspensão dos testes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os testes foram interrompidos pela Anvisa na noite de segunda-feira, após o relato do óbito de um voluntário. A agência autorizou o retorno dos testes na manhã de quarta-feira, após analisar documentos que comprovaram que a morte – por suicídio – não tinha relação com o imunizante. A vacinação de participantes foi retomada anteontem. A situação provocou atritos entre o governo federal e o estadual.
No Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, um dos principais centros da pesquisa, foram 20 novas inscrições durante os dois dias em que a pesquisa ficou pausada. Uma delas foi a da médica infectologista Denise Rodrigues, de 55 anos, que decidiu preencher o formulário de interesse na quarta-feira, pouco antes de a Anvisa autorizar a retomada dos estudos.
“Fiquei preocupada com essa situação de pausa porque é um estudo importante que foi interrompido por um mal-entendido. Tive receio de as pessoas ficarem com medo, falarem inverdades sobre a vacina e achei que eu, como médica, poderia dar essa contribuição para mostrar que confio em estudos sobre vacinas e nas instituições e pessoas envolvidas nessa pesquisa”, disse ela
Denise já foi convocada para comparecer ao instituto nesta sexta-feira, para fazer a triagem e exames e, se cumprir todos os requisitos, tomar a primeira dose da candidata a vacina ou do placebo.
Reagendamento
As agendas do centro tiveram de ser reorganizadas às pressas com a suspensão inesperada, conforme conta Ana Paula Rocha Veiga, coordenadora do estudo de campo da Coronavac no Emílio Ribas. “Tomamos um susto quando a pesquisa foi suspensa, ficamos tristes porque estamos trabalhando muito para concluir logo a inclusão de todos os voluntários necessários. A agenda estava cheia, tivemos de desmarcar às pressas. Mas foi muito interessante ver muitas pessoas ligando querendo participar e se sentindo motivadas a ser voluntárias depois de toda essa situação”, conta a médica.
Ela diz que, até agora, não teve conhecimento de desistências no centro. “Muitos nos procuraram para saber se ia demorar a suspensão e como ficaria a situação de quem tinha data certa para tomar a segunda dose. Mas eram mais dúvidas do que inseguranças ou medo”, diz.
No centro de estudo da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, a situação foi parecida. “Até pelo fato de os voluntários serem profissionais de saúde e saberem mais desses processos, não tivemos impacto”, conta Maurício Lacerda Nogueira, coordenador do centro do interior.
No Emílio Ribas, Ana Paula conta que, além do recebimento de novos voluntários, foi retomado o atendimento dos participantes que já estavam inscritos e agendados antes da suspensão. O primeiro dia de trabalho após a Anvisa autorizar o retorno dos testes teve 53 voluntários atendidos, entre pessoas que foram tomar uma das doses do imunizante ou do placebo e aqueles que retornavam para consultas de acompanhamento.
O técnico de enfermagem João Carlos de Oliveira Souza, de 42 anos, tomou a primeira dose do produto na quinta-feira. Ele já estava inscrito antes da suspensão e disse que o episódio não afetou sua convicção em participar da pesquisa.
“Não tive nenhum receio nem pensei em desistir. Eu partilho da ideia de que a gente está perdendo muito tempo com questões políticas e outras questões que não são importantes. O importante agora é salvar vidas, então me senti mais estimulado a participar e a incentivar colegas meus a participarem também”, afirmou.
Busca
O Emílio Ribas já recrutou cerca de mil voluntários, mas continua precisando de mais inscritos. Para participar da pesquisa, é preciso ser profissional de saúde e maior de 18 anos O formulário para inscrição está disponível no site da instituição.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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