Palmeiras e Flamengo descolaram em relação aos outros times quando são analisadas as suas receitas. Foi o que apontou a “Análise Econômico-Financeira dos Clubes Brasileiros de Futebol de 2018”, realizada pelo Itaú BBA, que detalhou números de 27 agremiações brasileiras.
Palmeiras e Flamengo concentram 24% das receitas desse conjunto. Estes clubes, porém, inverteram as posições: o paulista assumiu o topo com uma receita total de R$ 654 milhões, enquanto o carioca arrecadou R$ 536 milhões em 2018.
De acordo com o consultor do Itaú BBA, César Grafietti, a tendência é a diferença aumentar. “Há um descolamento de Palmeiras e Flamengo, eles jogam uma liga diferente do ponto de vista financeiro. Há uma boa distância que deve aumentar nos próximos anos, porque o contrato da TV, por exemplo, fica maior por desempenho e número de jogos na TV aberta. Com o clube bem financeiramente, tende aumentar o desempenho e consequentemente a quantidade de jogos transmitidos”, afirmou.
Apesar do aumento da arrecadação dos clubes com a cota de TV, Grafietti destaca outras fontes de receitas de Palmeiras e Flamengo como difeenciais. Ele aponta a gestão como o principal fator para as agremiações estarem estabilizadas financeiramente
Na visão do consultor, Corinthians e São Paulo são os principais candidatos a encostar em Palmeiras e Flamengo. Até por isso que ele não acredita em “espanholização” do futebol brasileiro, uma referência ao domínio de Barcelona e Real Madrid, e sim em algo mais parecido com o que acontece na Inglaterra. “Mais clubes têm potencial. Eles precisam se equilibrar”.
A análise do Itaú BBA também mostra uma queda de quase R$ 200 milhões na receita de publicidade no futebol brasileiro. Por outro lado, os números da arrecadação com sócio-torcedor e bilheteria aumentaram. “Futebol explora pouco o que se investe em publicidade no Brasil”, disse Grafietti.
Um dos maiores problemas, na visão do consultor, é quando o clube conta com o dinheiro de venda de jogadores para manter as contas em dia. “Quando não vende, falta dinheiro no caixa. Os clubes precisam de receita maior e rentabilizar a marca”, opinou
Os 27 clubes analisados foram Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Corinthians, Grêmio, Cruzeiro, Internacional, Fluminense, Vasco, Atlético-MG, Santos, Botafogo, Athletico-PR, Bahia, Sport, Coritiba, Vitória, Goiás, Chapecoense, Ceará, América-MG, Paraná, Fortaleza, Ponte Preta, Avaí, Criciúma e Figueirense. O estudo não encontrou números do CSA.
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