Irineide e o filho Diego, percepção de aumento e da importância das pesquisas de preços (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
Preços mais elevados e escassez de produtos são realidade para comprar o material escolar em 2022. Em Marília, lojas relatam grande procura dos pais, seja para itens avulsos ou para a lista completa. A regra é pesquisar e comparar marcas para tentar economizar.
A secretária Irineide Alves Martins, de 32 anos, mãe do Diego Luiz, 11, tentou resolver tudo pertinho de casa e comprou a maioria dos itens em uma papelaria do bairro onde mora. Quando foi para o Centro em busca de cadernos e alguns produtos que ainda faltavam, veio a surpresa.
“Aqui está mais barato. Me arrependi de não ter pesquisado mais. Teria economizado um pouco”, afirma a mãe, que estima gastar pelo menos R$ 200 com materiais e outros R$ 800 com livros.
Diego já entende que o orçamento familiar não permite tudo que deseja, mas tenta negociar. “Eu peço, mas como está mais caro, nem sempre ela compra o material que eu escolho. Eu gosto dos mais caros”, admite o menino.
Para Patrícia, que tem três filhos, é melhor deixar as crianças em casa na hora da compra (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
Para evitar os apelos dos pequenos, a comerciante Patrícia Rodrigues Coneglian, de 34 anos, vai sozinha à livraria. Ela observa que os preços estão bem acima de 2020, referência para os pais – em função da pandemia em 2021 –, mas a ajuda da escola acabou influenciando.
“A escola faz cotação e indica uma parceria. A gente (pais) tem a opção de comprar ou não conforme a indicação deles. No geral, os preços estão melhores, mas como tudo subiu, aqui a gente também vê que está bem mais caro.”
INFLAÇÃO
Na comparação com 2020, os preços estão entre 10% e 30% maiores, conforme a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares. A alta varia de acordo com o item.
Somente em 2021, os uniformes ficaram, em média, 15% mais caros, as mochilas 8,93% e os cadernos (7,9%). Os principais motivos são a alta do dólar, já que no setor a importação tem grande peso; encarecimento dos combustíveis, o que impacta no transporte de mercadorias; inflação e desabastecimento pontual das cadeias produtivas.
Diante da escassez nas fábricas, lojas relatam maior esforço para manter variedade para o cliente (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
Gerente de uma tradicional loja no Centro de Marília, Enéias Soares Oliveira afirma que em décadas no ramo nunca viu tanta dificuldade para adquirir mercadorias.
“Está faltando matéria-prima, por isso, as fábricas não estão dando conta dos pedidos. A indústria sofreu muito com os aumentos nos preços dos insumos e isso acaba refletindo no comércio. O preço, claro, sobe para todo mundo”, conclui ao Marília Notícia.
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