Polícia

Padre condenado por armazenar pornografia infantil tem pena convertida em restrições

A Justiça de Tupã publicou nesta quinta-feira (6) a sentença condenatória do padre Denismar Rodrigo André, no Diário Oficial de Justiça Eletrônico.

Ele foi condenado a cumprir um ano de reclusão em regime inicial aberto, que foi substituído por penas restritivas de direitos e prestação pecuniária de quatro salários mínimos nacionais. O religioso, que está afastado das atividades da Igreja Católica, pode recorrer da decisão em liberdade.

De acordo com a sentença, Denismar foi considerado culpado, incurso no artigo 241-B da Lei n° 8.069/1990, por armazenar pornografia infantil. O entendimento da Justiça foi de que o padre deveria cumprir pena privativa de liberdade correspondente a um ano de reclusão, em regime inicial aberto.

A pena inicial foi substituída por penas restritivas de direitos, incluindo o pagamento de quatro salários mínimos. Ele ainda arcará com o pagamento da taxa judiciária no valor de 100 UFESPs, totalizando R$ 3.426,00.

O padre Denismar Rodrigo André foi preso no dia 10 de julho de 2019 durante a “Operação Querubim”, desencadeada pela Polícia Civil. Ele foi preso em Tupã, mas atuava na Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Jóquei, em Marília.

Alguns brinquedos e também material pornográfico, arquivados em um notebook e um pen drive, foram encontrados em duas casas ligadas ao padre.

Segundo a polícia, ele não levava crianças para a casa, apenas arquivava imagens e vídeos.

Em nota, a Diocese de Marília afirmou que o padre está afastado das atividades sacerdotais desde o dia de sua prisão. Ao tomar conhecimento da decisão judicial, o bispo de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, notificou a Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, aguardando orientações e devidas providências do Dicastério competente da Cúria Romana para o assunto.

“A Diocese de Marília assegura a sociedade acerca de seu compromisso para com a verdade e reafirma seu comprometimento e zelo pastoral para com o povo de Deus, a fim de que todos, ministros ordenados e fieis, possam dar testemunho concreto da fé em Cristo e, de modo particular, na relação com o próximo”, afirma a Diocese em nota.

Alcyr Netto

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