Polícia

Operação contra o tráfico de drogas tem alvo em Marília

Operação foi deflagrada nesta terça-feira (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), a segunda fase da Operação Éfodo, que visa o combate ao tráfico de drogas. A ação foi desencadeada em Barretos (distante 300 quilômetros) e mais oito cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais, incluindo Marília.

Ao todo, 29 mandados de prisão e de busca foram cumpridos contra uma facção criminosa que atua dentro de fora dos presídios.

São 15 ordens judiciais de prisão temporária e 14 de busca e apreensão que foram expedidas nas cidades de Barretos/SP, Colina/SP, Taiúva/SP, Balbinos/SP, Getulina/SP, Marília, Pirajuí/SP, Riolândia/SP e Três Corações/MG.

Segundo a polícia, o alvo de Marília é um homem que já está preso por outro crime, e que cumpre pena na Penitenciária local.

Entre os alvos da operação, dois são considerados líderes dentro da organização criminosa. Um deles já estava preso desde o ano passado na Penitenciária de Pirajuí, onde as equipes realizaram buscas em sua cela nesta terça-feira.

O outro é um investigado que tinha sido preso na primeira fase da operação, mas conseguiu o direito de responder em liberdade. Nesta etapa, ele voltou a ser alvo de um mandado de prisão, diante de novas provas que surgiram durante as investigações.

Nesta fase, foram apreendidos entorpecentes, celulares e objetos que serão submetidos à investigação. Os alvos da operação serão indiciados por organização criminosa, comércio ilícito de drogas e associação para o tráfico.

ENTENDA

As investigações começaram há dois anos após a prisão de um homem apontado como um dos líderes da facção. As diligências, com a análise de documentos, levaram até outros suspeitos. Entre eles, integrantes responsáveis pela compra, venda e distribuição de drogas na região de Barretos.

Na primeira fase, em julho do ano passado, 23 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento com a organização criminosa.

O nome da operação faz menção aos éfodos, conhecidos na Grécia Antiga por evitar o extravio de cartas, porque um dos suspeitos de integrar a facção tinha a função de levar mensagens de criminosos presos a lideranças da organização fora dos presídios.

Daniela Casale

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