TQ SÃO PAULO 24.04.2020 METRÓPOLE EXCLUSIVO EMBARGADO COVID-19 EMILIO RIBAS Procedimento de eletrocardiograma em paciente na Enfermagem. Reportagem do Estadão (equipe composta pelo repórter Bruno Ribeiro, fotojornalista Tiago Queiroz e cinegrafista leo Souza) passam algumas horas da manhã no Hospital Instituto de Infectologia Emílio Ribas, cuja UTI que hoje opera em sua quantidade máxima - novos leitos estão sendo abertos - atende casos de COVID-19, provocado pelo Coronavírus. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) manifestou nesta terça-feira, 12, preocupação com o avanço dos casos de coronavírus na região das Américas, em especial o Brasil. O continente americano ultrapassou o europeu e, com 1,74 milhão de casos, é o epicentro da pandemia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As mortes na região já ultrapassam 104 mil.
“Brasil tem um dos maiores números de casos hoje, tem transmissão comunitária, as fronteiras são porosas”, afirmou Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças transmissíveis e análise da saúde da Opas, braço da OMS nas Américas. “O Brasil é um País federal, os governadores dos Estados têm o poder de implementar medidas de contenção e mitigação. O aumento dos casos (de covid-19) no Brasil nos últimos dias é uma preocupação”.
“Estamos profundamente preocupados com a rapidez com que a pandemia está se expandindo. Nossa região levou três meses para atingir 1 milhão de casos, mas menos de três semanas para quase o dobro desse número”, afirmou a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne. Na última semana, a região teve 266 mil novos casos e quase 20 mil mortes, aumento de 18% nos casos e de 23% nas mortes em comparação com a semana anterior.
“Vários países, incluindo alguns em nossa região, mostraram que o número de casos pode ser contido com forte vigilância e detecção, medidas de saúde pública coordenadas e ações preventivas, rastreamento de contatos e aumento da capacidade do sistema de saúde”. Etienne lembrou que apenas quando os países tiverem a transmissão comunitária da covid-19 sob controle é que poderão implementar uma reabertura com forte planejamento.
Espinal ressaltou que é importante que as medidas sejam implementadas e reforçadas em distintas partes do País. Lembrou que cidades como Manaus e Rio de Janeiro são chamadas ‘hotspots’, que necessitam mais atenção. “É preciso reforçar medidas de distanciamento social, aumento de provas diagnósticas, conscientizar a população. O Brasil tem uma ampla população que vive em nível de pobreza, que não tem amplo espaço ”
As autoridades lembraram ainda que a América Latina é a região mais desigual do mundo e que, nas últimas semanas, o vírus tem avançado sobre populações que têm baixa renda. A Opas destacou que o aumento do desemprego em toda a região já levou milhares de famílias à pobreza. “Prevê-se que mais de 29 milhões de pessoas vão estar abaixo da linha da pobreza, a maioria das quais serão mulheres”.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) estima que a economia da região deve cair 5,3% este ano – a pior em 100 anos. Nesta terça, o diretor do Programa Mundial de Alimentos (WFP), agência humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que o Brasil está voltando ao Mapa da Fome devido ao avanço da extrema pobreza no País.
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