Magreza extrema de um dos animais chamou a atenção de voluntários (Foto: Divulgação/Spaddes)
Dois cães foram resgatados nesta quarta-feira (30) pelas ONGs Spaddes e Frida no bairro Parque dos Ipês, zona Sul de Marília. O responsável pelos animais foi identificado e mesmo com indícios de maus-tratos, segundo os voluntários, não foi responsabilizado.
A ação aconteceu após uma denúncia anônima recebida por um dos voluntários. No local indicado, rua Rubens Guardia, os representantes das ONGs encontraram o morador, que teria autorizado a entrada dos voluntários no imóvel para fiscalização.
Casinha precária, onde os cães tentavam se abrigar (Foto: Divulgação/Spaddes)
Na área externa da casa foram encontrados dois cães de porte médio, extremamente magros, com muitos carrapatos, sem alimentação adequada e com potes de água sujos.
“Os animais ainda estavam deitados dentro de uma ‘casinha’ que estava cheia de entulhos, com o local molhado devido à chuva”, relatou um dos responsáveis pelo resgate.
O tutor dos animais, após ser questionado sobre a situação, teria afirmado aos ativistas que os cães tinham o hábito de ir para rua e que estavam recebendo comida, mas mesmo assim não ganhavam peso.
No local pote sujo, que seria usado como bebedouro (Foto: Divulgação/Spaddes)
“Após constatação de uma médica veterinária, presente no local, foi atestado maus-tratos pelas condições em que os animais estavam e também a situação do local onde viviam”, contaram os protetores.
Relato dos ativistas cita descaso do tutor. “Após saber que os cães seriam recolhidos, ele disse para a equipe da ONG ‘pode levar, se vocês quiserem. Eu não quero mais essas porcarias aqui na minha casa, essas *** só me deram dor de cabeça”, afirmaram os voluntários.
Polícia Militar esteve no local, mas tutor não foi conduzido; ONG questionou (Foto: Divulgação/Spaddes)
Maus-tratos a animais é crime, mas a ocorrência não chegou a ser registrada pela polícia na CPJ e não houve flagrante contra o tutor.
Os cães foram recolhidos e encaminhamos para tratamento. Após exames, reabilitação e ouros procedimentos, eles poderão ser encaminhados para adoção responsável.
O Marília Notícia questionou a Polícia Militar, sobre a reclamação dos voluntários. O 9º Batalhão de Polícia Militar do Interior (9º BPM/I), unidade cinquentenária da Polícia Militar esclareceu que: a equipe policial-militar realizou contato com as partes e constatou que havia água e comida disponível para o animal, que estava solto no
quintal da residência e não apresentava sinais de violência.
Foi acionado atendimento veterinário, que compareceu no local e, após realizar exames no cão, não apresentou convicção de maus-tratos. O delegado de Polícia Civil foi cientificado sobre o fato e o boletim de
ocorrência registrado no local encaminhado à autoridade competente para prosseguimento das investigações. O animal foi recolhido pela ONG protetora dos animais para passar por exames complementares.
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