Marília

Obra da Praça Maria Izabel já dura um ano e deixa governo em saia justa

Imagens divulgadas pela Prefeitura em março desse ano (Foto: Divulgação/Prefeitura de Marília)

Um ano após início de obras, a Praça Maria Izabel, em frente à Igreja São Bento, ainda não teve as benfeitorias concluídas.

A obra da praça já é a intervenção urbana mais demorada da administração Daniel Alonso (PSDB), que iniciou sua primeira gestão em 2017.

O mais recente entrave foi a revogação, em julho, do edital do Pregão Eletrônico 24/2021, que pretendia a aquisição de conjunto de jatos de água verticais com efeitos de água e luz, para a fonte da praça.

O processo para compra foi iniciado em março. No mesmo mês, a Diretoria de Divulgação e Comunicação da Prefeitura anunciou que a obra havia entrado em fase de acabamento.

Mas em despacho em julho, o secretário municipal de Obras Públicas, Hélcio Freire do Carmo, recomendou a revogação do edital – que já estava suspenso – para que o objeto a ser contratado fosse resignado.

Local tem grande relevância arquitetônica para a cidade (Foto: Divulgação/Prefeitura de Marília)

Isso porque uma das empresas concorrentes – a fornecer o sistema de luz e água – havia apresentado questionamentos ao município.

CUSTO

Em abril o município assinou com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Marília (Codemar) um termo aditivo para prorrogar o contrato em 60 dias, ou seja, até junho.

A obra – financiada com recursos da Caixa Econômica Federal (CEF), que deverão ser pagos pela municipalidade – foi contratada em setembro do ano passado, ao custo de R$ 1.387.367,23.

A prorrogação de 60 dias não acarretou em reajuste do valor; apenas do prazo para conclusão.

No valor cobrado pela Codemar, entretanto, não estão inclusos, por exemplo, a fonte de jatos com efeitos de luz e água que o município pretende instalar no centro da praça.

Área externa está concluída, inclusive com pisto tátil (Foto: Divulgação/Prefeitura de Marília)

Fontes do alto escalão do governo nem tentam negar mais o constrangimento pela demora na obra. A culpa, segundo assessores de Daniel, agora é da complexidade da fonte pretendida. A ideia era criar um novo cartão-postal para a cidade.

A obra, anunciada pouco após o início da pandemia, gerou polêmica. Embora o município tenha sido acionado pelo Ministério Público a tomar providências e revitalizar o espaço, a informação sobre o investimento dividiu opiniões.

Às vésperas de período eleitoral, Daniel foi alvo de críticas, inclusive com a propagação de informações de valor incorreto, atribuído à intervenção urbana.

OUTRO LADO

O Marília Notícia questionou a Prefeitura sobre solução para a questão da fonte e entrega do local à população.

Até a publicação desta reportagem, o município ainda não havia respondido. O espaço segue aberto para manifestação.

Carlos Rodrigues

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