RIO DE JANEIRO, BRAZIL â APRIL 08 : Health workers struggle to save lives in the Intensive Care Unit of the Municipal Hospital Sao Jose, in Duque de Caxias, Rio De Janeiro, on April 8, 2021. Brazil recorded 4,249 deaths from Covid-19 in the last 24 hours, total exceeds 345 thousand deaths according to figures updated by the National Council of Health Secretaries (Conass) and the Ministry of Health on Thursday. (Photo by Fabio Teixeira/Anadolu Agency via Getty Images)
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) anunciaram nesta terça-feira, 25, a descoberta de uma nova variante do coronavírus, em amostras coletadas no município de Porto Ferreira, no interior paulista. Batizada como P.4, por derivar da mesma linhagem que deu origem à P.1, identificada inicialmente em Manaus, a nova cepa já foi encontrada em amostras de outros 20 municípios do Estado de São Paulo.
“A primeira coisa que percebemos foi a mutação L452R, na proteína spike (espícula) do vírus. Então, analisamos outras sequências já decodificadas do banco de dados e verificamos que esta poderia ser uma nova variante”, explica Cintia Bittar, pesquisadora virologista da Unesp e membro da Rede Corona Ômica BR.
Ela conta que, após identificada a mutação no último dia 4, a amostra foi submetida à análise em uma plataforma internacional, que reúne sequenciamentos realizados no mundo todo com o objetivo de identificar e monitorar o surgimento de novas variantes. Após fazerem novas investigações, o grupo da Unesp identificou que essa nova cepa vinha da B.1.1.28, a mesma linhagem que deu origem à P.1, identificada inicialmente em Manaus.
Entre o último dia 4 e esta terça-feira,25, a variante foi batizada como P.4 e encontrada em amostras de outros 20 municípios do Estado de São Paulo. De acordo com Cintia, pelo menos a cidade de Porto Ferreira já estaria com essa cepa circulando livremente.
“Comparamos a nossa amostra com outras sequências do banco de dados e já existia essa variante em outras cidades de São Paulo”, explica a pesquisadora. Ela também afirma que a P.4 apresenta alterações similares à B.1.617, identificada inicialmente na Índia. “É a mesma mutação em uma região importante do vírus, também encontrada na variante indiana, apesar de elas não estarem relacionadas, e que causa uma redução no reconhecimento do vírus pelos anticorpos.”
Cíntia frisa que ainda é cedo para afirmar se a P.4 é mais transmissível ou letal do que o vírus original, e afirma também que, até o momento, as vacinas disponíveis já apresentaram alguma eficácia contra as variantes descobertas, mas alerta: “Estamos vendo ainda que a circulação da variante está aumentando em Porto Ferreira. Essa é uma mutação considerada importante”.
De acordo com a pesquisadora, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCIT) e a Prefeitura de Porto Ferreira foram informados sobre a descoberta no último dia 4. “Nosso objetivo é identificar as mutações no começo e tentar evitar que essa variante esteja no mundo inteiro, como aconteceu com a P.1. Se esperarmos para decidir se ela é ruim ou não, pode ser tarde demais.”
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