Esse tipo de musgo pode estar sufocando sua planta
Você já reparou numa camada verde-acinzentada grudada no vaso ou sobre a terra da sua planta? Muita gente confunde com charme natural ou acha que é só sujeira, mas esse tipo de musgo — na verdade, muitas vezes uma crosta de algas e líquens — pode estar sufocando sua planta, literalmente. O problema é mais comum do que parece e silencioso: vai se instalando devagar e, quando você percebe, a planta já parou de crescer ou está com as folhas amareladas.
É comum que musgos e algas apareçam em vasos mal drenados ou com solo constantemente úmido. Esse excesso de umidade cria o ambiente perfeito para a proliferação desse “tapete verde”, que se forma na superfície do substrato ou até nas laterais internas do vaso.
E por que isso é um problema? Porque essa camada impede a oxigenação correta do solo, bloqueia a entrada de água e nutrientes e, ao longo do tempo, sufoca as raízes mais superficiais. Em alguns casos, essa cobertura também pode alterar o pH do solo, deixando o ambiente hostil para o crescimento saudável da planta.
Nem todo verdinho no vaso é decorativo. Veja os sinais de alerta:
Esses sinais geralmente indicam a presença de algas ou líquens, não musgo decorativo. E a solução exige mais que apenas raspar a superfície.
A primeira atitude ao notar o musgo é remover a camada superficial com delicadeza. Mas isso não resolve o problema de forma definitiva. O ideal é entender por que ele surgiu e corrigir o ambiente da planta:
Plantas tropicais e de sombra são as que mais sofrem com esse tipo de sufocamento. Jiboias, lírios-da-paz, zamioculcas e samambaias são alvos frequentes, principalmente quando cultivadas em ambientes internos e úmidos.
As orquídeas também podem ser prejudicadas, principalmente se cultivadas em substratos que retêm muita umidade ou em vasos sem furos suficientes. Mesmo plantas de sol, como suculentas, podem desenvolver musgo se o substrato estiver mal drenado.
Sim, mas são poucas e bem específicas. Alguns tipos de musgos ornamentais são cultivados propositalmente para decorar arranjos, terrários e bonsais. Nesses casos, o musgo é controlado e faz parte do projeto. Mas mesmo nesses arranjos, ele deve ser podado e manejado, para não competir com as raízes da planta principal.
Fora isso, musgos e líquens em vasos ou canteiros devem ser tratados como sinal de alerta — especialmente se surgirem acompanhados de crescimento estagnado ou folhas murchas.
O segredo para manter sua planta livre do sufocamento verde está em criar um ambiente equilibrado. Isso envolve mais do que só cuidar da aparência:
Se você mora em regiões muito úmidas, o cuidado deve ser redobrado. O uso de cobertura morta (casca de pinus, carvão vegetal, pedrinhas) pode ajudar a manter o solo arejado e reduzir a chance de aparecimento do musgo indesejado.
Cuidar de uma planta vai muito além da rega. É entender seus sinais e respeitar seu tempo. Da próxima vez que notar uma mancha verde esquisita no vaso, pense duas vezes: pode ser o começo de um sufocamento invisível que a planta já está tentando te mostrar em silêncio.
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