O Museu de Paleontologia de Marília completou 21 anos de atividades nesta segunda-feira (25), segundo informou a Prefeitura. Inaugurado em novembro de 2004, o espaço surgiu a partir do acervo de fósseis coletados pelo paleontólogo William Nava desde 1993 e tornou-se referência em pesquisa e divulgação científica no Estado de São Paulo e no país.
O secretário municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Vitor Gazola, afirmou que o aniversário marca um novo ciclo para o equipamento cultural. “O Museu é uma referência no Estado e um dos principais equipamentos públicos turísticos e culturais do município. Em reconhecimento à sua rica trajetória e ao incansável trabalho do William Nava, o prefeito Vinicius Camarinha anunciou que, em breve, a cidade contará com um Museu mais amplo, moderno e bem estruturado, em uma localização privilegiada”, disse.
A secretária da Cultura, Taís Monteiro, também destacou a relevância do espaço. “O Museu de Paleontologia recebe milhares de visitantes todos os anos. A fascinante temática dos dinossauros encanta crianças e adultos, e muito nos orgulha saber que Marília ocupa importante destaque neste cenário”, afirmou. Taís lembrou o papel do fóssil conhecido como “Dino Titã”, encontrado na região.
Coordenador do Museu e curador da coleção, William Nava afirmou que o acervo tem reconhecimento nacional e internacional. “Nosso Museu de Paleontologia é reconhecido em todo o Brasil e até mesmo no exterior, devido à exposição de fósseis, especialmente de dinossauros, que acabam chamando mais a atenção do público em geral”, declarou.
O Museu mantém atendimento educativo com a equipe responsável por orientar visitantes e escolas. O público pode observar fósseis originais, conhecer relatos das descobertas e ver exemplares de crocodilos pré-históricos, ovos fossilizados e invertebrados, além de paleoartes e informações sobre os achados da região.
O espaço dispõe ainda de réplicas em tamanho real de um titanossauro de 12 metros e de um abelissauro de 4 metros, além de recursos tecnológicos como totem informativo, óculos de realidade virtual e QR Codes. O Museu também mantém parcerias técnico-científicas com instituições como UnB, UFRJ, Museu Nacional e centros internacionais de pesquisa.
Neste ano, milhares de visitantes passaram pelo local, incluindo turistas de outras regiões do Brasil e do exterior. A repercussão recente inclui a publicação, na revista científica Nature, do estudo sobre fósseis de uma ave primitiva encontrados pelo paleontólogo William Nava. A espécie foi batizada como Navaornis hestiae.
Para celebrar os 21 anos, o Museu promove nesta sexta (28) e sábado (29), das 13h às 17h, atividades especiais com a presença de William Nava, que irá conversar com o público e distribuir fragmentos de fósseis às crianças. “É uma grande alegria e responsabilidade poder compartilhar com o público todo conhecimento científico sobre os dinossauros e outros organismos que aqui viveram há milhões de anos”, afirmou o paleontólogo.
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