Fachada da agência bancária do banco Santander, em Nova York (EUA). *** FILE - This Tuesday, Dec. 17, 2013 photo shows a branch of Santander bank, in New York. The Federal Reserve on Wednesday, March 11, 2015 announced it is barring the U.S. divisions of Spains Santander and Germanys Deutsche Bank from paying any dividends, saying their planning for financial risks is inadequate. (AP Photo/Mark Lennihan, File) ORG XMIT: NYBZ154
O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra um auditor da Receita Federal, um diretor da área fiscal do banco Santander e mais duas pessoas no âmbito da Operação Zelotes, que apura crimes cometidos junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A informação foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo. A denúncia foi oferecida na segunda-feira, 13, pelo MPF do Distrito Federal à 10ª Vara Federal de Brasília, que conduz a Zelotes.
O auditor Eduardo Cerqueira Leite e o diretor do Santander Reginaldo Antônio Ribeiro são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com os procuradores que assinam a peça, os crimes aconteceram em 2013 e 2014. Segundo os procuradores, o auditor da Receita Eduardo Cerqueira Leite tinha conhecimento sobre tributação envolvendo instituições bancárias e cobrou propina por atos que tomaria no exercício do cargo.
Pela denúncia, o Santander teria se beneficiado de decisões favoráveis tomadas no âmbito da Delegacia Especial da Receita de Instituições Financeiras em São Paulo (Deinf-SP) através de um contrato simulado com um intermediário de Cerqueira Leite. O benefício do banco com as exonerações fiscais alcançadas, segundo a denúncia, chega a R$ 83 milhões.
Os procuradores do Distrito Federal incluíram na denúncia e-mails do auditor a intermediários que faziam os contatos com bancos. Segundo a denúncia, o Santander pagou quase R$ 5 milhões em contrato aos intermediários e ao auditor da Receita.
Segundo a acusação, os crimes avançariam por 2015 não fosse a deflagração da Zelotes.
Outro lado
Procurado, o Santander informou que não foi notificado. Sobre a utilização dos serviços de recuperação de créditos fiscais por parte da Lupe Consultoria, a instituição esclarece que “o contrato foi firmado em 2013, seguindo critérios rígidos de compliance, que comprovaram a não existência, à época, de qualquer fato que desabonasse a empresa ou seus sócios”.
O banco destaca ainda que “os honorários pagos corresponderam à média de mercado para serviços daquela natureza” e que o “contrato vedava a participação de terceiros nas atividades, bem como a subcontratação de serviços”.
“Tão logo foi alertado pela Receita Federal sobre a existência de suspeitas de irregularidades nas atividades da Lupe, o Santander colocou-se voluntariamente à disposição das autoridades para esclarecimentos e abriu mão dos benefícios financeiros relacionados aos créditos tributários identificados pela empresa”, conclui o banco, em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
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