O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, defendeu nesta quinta-feira, 23, a estipulação de mandato fixo para o diretor-geral da Polícia Federal (PF). O pleito é uma bandeira histórica dos delegados federais. Hoje, o chefe da corporação é indicado pelo presidente da República, mas pode ser substituído a qualquer momento.
Segundo o magistrado, é “salutar” a estipulação do mandato para o diretor-geral com o objetivo de evitar “interferências indevidas e protegê-lo de retaliações políticas”.
O magistrado falou para cerca de 1 mil pessoas, entre elas cerca de 250 delegados federais, que participaram do III Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, realizado pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), em Salvador.
Presidente da ADPF, delegado Edvandir Paiva, acrescentou que além da proteção aos delegados, o mandato traria previsibilidade à gestão da PF e permitiria a continuidade de projetos.
“A cada mudança há descontinuidade do trabalho que vinha sendo realizado. Com mandato a prestação de serviço seria ainda mais eficiente”, afirmou Paiva.
Aumento
Número 2 na hierarquia da PF, a diretora-executiva Silvana Helena Borges participou da abertura do evento na capital baiana e lembrou do aumento no número de ações de combate à corrupção realizada nos últimos cinco anos.
Segundo a delegada federal, o número de ações aumentou 411% desde 2013. O número concreto saltou de 286 para 1946.
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