Marília

ONG diz que metade dos cães podem ter leishmaniose

Em artigo publicado nesta quinta-feira (15) a ONG Matra (Marília Transparente) denunciou a possibilidade de metade dos cerca de 50 mil cães existentes na cidade estarem contaminados com leishmaniose visceral.

As informações da entidade dão conta de que levantamento feito em bairros como o Jânio Quadros, na zona norte da cidade, 46% dos cães estariam doentes.

Outros bairros onde existiria uma epidemia são o Santa Antonieta – região onde a leishmaniose teria aparecido em Marília – Parque das Nações, Figueirinha, Novo Horizonte, Aeroporto, Altaneira e JK.

Os dados, segundo a Matra, são do coordenador de Zoonoses no município, Lupércio Garrido.

Procurada pela reportagem do Marília Notícia, a assessoria de imprensa da Saúde negou as informações e disse que não existe epidemia na cidade – nem em cães, nem em humanos – mas um quadro “endêmico com transmissão moderada”.

Os casos de leishmaniose visceral bateram recorde em Marília, como mostrou o MN recentemente. [leia mais, clique aqui].

MEDIDAS

De acordo com nota enviada pela Saúde, conforme estabelece o protocolo de enfrentamento do parasita da leishmaniose visceral preconizado pelo protocolo do Ministério da Saúde, “cães soropositivos para leishmaniose necessitam, obrigatoriamente, serem eutanasiados. Não há outra alternativa para o enfrentamento do hospedeiro em cães”.

Sobre as medidas para combater a doença, a nota diz:

“Recentemente, equipe multiprofissional, incluindo médicos e enfermeiros da Secretaria Municipal da Saúde, participou de capacitação ministrada pela médica veterinária e pesquisadora científica Mary Marcondes Feitosa, considerada uma das principais especialistas no combate à leishmaniose visceral. O Município informa que os técnicos da Secretaria Municipal da Saúde estão buscando a expertise e estratégias de trabalho adotadas por equipes multiprofissionais de municípios onde a leishmaniose é endêmica e acabou sendo vencida e controlada. O município está totalmente articulado no enfrentamento do mosquito-palha. O grupo de trabalho de leishmaniose, montado no começo deste ano, conta com o envolvimento estratégico de profissionais da atenção básica, da Vigilância Epidemiológica e da Divisão de Zoonoses. São médicos, médicos veterinários, enfermeiros, auxiliares de Enfermagem, cirurgiões-dentistas e agentes de endemias que, de forma periódica e sistemática, desenvolvem ações e avaliam a situação do município no que se refere às medidas de controle da leishmaniose visceral. Outra ação de prevenção e controle consiste na elaboração de inquéritos caninos e bloqueios em áreas onde foram registradas transmissões em humanos”.

Marília Notícia

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