Edifício-sede do Banco Central no Setor Bancário Norte, em lote doado pela Prefeitura de Brasília, em outubro de 1967
A indicação do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, na semana passada de que deve aumentar a taxa Selic em até 0,5 ponto porcentual na próxima reunião em agosto fez os economistas do mercado financeiro revisarem as projeções para a taxa de juros básica neste ano.
A maioria dos bancos e instituições consultadas em pesquisa do Projeções Broadcast agora prevê que o Banco Central deve subir os juros para 13,75% ao ano no final do ciclo de aperto monetário. Há uma semana, antes da reunião do Copom, a estimativa era de 13,25%.
De 38 instituições consultadas, 28 (74%) esperam um aumento de 0,5 ponto porcentual dos juros na próxima reunião do Copom, em agosto, a 13,75%. Outras nove (24%) estimam alta de 0,25 ponto. Uma casa prevê a manutenção da taxa Selic em 13,25%.
Para 30 de 37 instituições (81%), o BC deve interromper a alta de juros em agosto. Outras sete (19%) esperam que o BC continue elevando a taxa Selic em setembro. Para o fim do ano, a maioria dos bancos projeta a Selic em 10%, ante 9,63% na pesquisa anterior.
META AINDA DISTANTE
Apesar do maior aperto nos juros, economistas ouvidos pela reportagem acreditam que o BC não deseja estender o ciclo de aumento para além da próxima reunião e está disposto a tolerar uma inflação acima do centro da meta (3,25%) no ano que vem. Isso porque o comitê alterou a comunicação e disse considerar a estratégia compatível com uma convergência da inflação “para o redor da meta”, em vez de “para a meta”, como no comunicado anterior.
“O BC está basicamente dizendo que está olhando a convergência nos próximos dois anos”, diz o diretor de pesquisa do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos.
Para o economista-chefe do Banco Original, Marco Caruso, o comunicado marca que a intenção do BC é a de não subir a taxa Selic para além de 13,75%. “O Copom deu a dica de que está olhando um horizonte mais longo e, de alguma forma, deixou o espaço aberto para dizer que não vai levar a ferro e fogo o centro da meta do ano que vem”, diz Caruso.
Leonardo Costa, economista da ASA Investments, acredita que o BC está se deparando com a realidade de que a inflação de 2023 vai ficar distante do centro da meta. “A menos que haja uma piora adicional, o desejo do BC continua sendo de encerrar o ciclo em agosto.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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