Polícia

Escola da zona Oeste é alvo de ameaça de chacina e menor acaba detido

Estudantes e funcionários da Escola Estadual Vereador Sebastião Mônaco viveram momentos de pânico por ameaça de massacre (Foto: Divulgação)

Um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Militar (PM) na manhã desta sexta-feira (21), depois de ameaçar um massacre em uma escola estadual, na zona Oeste de Marília. O menor confirmou aos policiais que pretendia matar vários colegas e que possuía uma arma de fogo, que não foi localizada.

Os militares foram acionados para atendimento da ocorrência na Escola Estadual Vereador Sebastião Mônaco, por volta das 9h, na rua Amador Bueno. A informação inicial era de que um aluno estaria portando uma arma branca dentro da unidade escolar, e causando pânico entre os estudantes.

Em contato com o vice-diretor do estabelecimento de ensino, os policiais souberam que a direção havia tomado conhecimento na quinta-feira (20) que o adolescente teria ido até a escola portando uma arma de fogo e que pretendia promover um massacre contra os alunos.

O adolescente ainda teria distribuído doces entre os colegas de sala de aula. Ao entregar uma das balas à professora, ela se recusou, momento em que o menor a teria a advertido que ela seria a única pessoa que sobreviveria, pois todas as outras estariam envenenadas.

Alguns alunos teriam confirmado o porte de arma por parte do adolescente e as ameaças de massacre que teria feito contra os colegas de escola, inclusive convidando alguns deles a participarem do evento.

Assim que chegou para estudar, o aluno suspeito de portar a arma de fogo foi levado para a sala da direção da escola, e a mãe acionada. Com a chegada da genitora, os funcionários da escola fizeram uma vistoria nos pertences do adolescente, porém, nada de irregular ou ilícito foi encontrado.

Diante da notícia dos fatos, a direção da escola decidiu pela suspensão do adolescente. Quando os policiais chegaram à escola, o aluno e a mãe já tinham ido embora. Os militares perceberam um clima de desespero entre os funcionários com quem tiveram contato e estes lhes confidenciaram que o sentimento era o mesmo entre os alunos.

Os policiais militares foram até a casa do menor e conversaram com a mãe dele, que confirmou que o filho possuía uma arma de fogo e que, ao saber do comportamento na escola, jogou a arma fora. Não soube indicar exatamente o local em que deixou o armamento.

Questionado, o adolescente admitiu a posse anterior da arma de fogo, mas disse que ela não estava mais com ele. Indicou ainda que em cima do guarda-roupas do próprio quarto havia alguns objetos.

No local indicado foi encontrado um cano de espingarda, um canivete com formato de “soco inglês”, um facão, um pacote de balas e o aparelho celular do menor de idade.

O jovem ainda confirmou à PM que faria um massacre na escola, pois não teria apreço pela vida dos colegas. No entanto, ao ser inquirido sobre os motivos pelos quais ele faria tal crime, o adolescente se manteve em silêncio. Foi observado que o menor tinha um corte em um dos braços, que contou ter sido autoprovocado.

Diante dos fatos, o adolescente foi apresentado na Central de Polícia Judiciária (CPJ), acompanhado da mãe, sendo considerados os atos infracionais de posse irregular de arma de fogo, apologia de crime e provocação de alarme.

Pela gravidade dos fatos e repercussão social gerada, para a garantida a manutenção da ordem pública, o jovem foi apreendido. Foi considerado que com seu comportamento, o adolescente incutiu medo em grande parte dos alunos da escola onde está matriculado e também em professores e servidores da mesma instituição de ensino.

Alcyr Netto

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