Marília

Membros da Santa Casa fazem homenagem a Milton Tédde

Norival Carneiro e o amigo Milton Tédde, com o microfone (Foto: Divulgação)

O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Marília, Milton Tédde, faleceu nesta quinta-feira (25), de causas naturais, e foi homenageado por amigos que atuaram com ele na instituição de saúde ao longo dos anos.

A reportagem colheu depoimento de pessoas como o primeiro vice-provedor do hospital, Norival Carneiro, do segundo vice-provedor, Luiz Antônio Orlando, do superintendente Sérgio Stopato Arruda e do advogado Lázaro Franco de Freitas.

Também se manifestou sobre o falecimento de Milton Tédde o amigo e diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Edson Rogatti.

Nori

Norival, conhecido como Nori, relatou ser amigo de Milton há 50 anos e disse que acaba de perder uma das pessoas que mais admirou em toda sua vida. “Tivemos uma convivência de irmão. Estou muito chateado que estou meio longe, não estou em Marília”.

“Tive convivência com ele na década de 1970, quando fomos diretores do Marília Tênis Clube. Tivemos muita convivência na pecuária e em negócios. Ele entrou na Santa Casa há quase 40 anos e eu há 25. Eu estou há quase 12 anos como primeiro vice-provedor dele”, comentou Nori.

“O Milton foi uma pessoa totalmente diferenciada, muito dedicada à filantropia, muito firme nos negócios, no que falava, em suas decisões.  Vai fazer muita falta. O tipo de homem dele é incomparável. Transmitia muita segurança, firmeza, companheirismo”, completou.

Luiz Orlando

Outro amigo de longa data, Luiz Orlando afirma que “a Santa Casa desfalca-se de um humanista da melhor qualidade”.

“Todos amargamos sua partida. A cidade perde. Sua conduta altruísta, de honradez absoluta, sempre fraterna e generosa, foi fundamental para a coesão da Irmandade da Santa Casa”, disse o segundo vice-provedor.

“Enfim, o ‘Seu’ Milton deixou preciosa lição: não há modo mais forte e suave de liderar que o exemplo. Descanse em paz amigo querido”.

Milton Tédde com amigos da Santa Casa (Foto: Divulgação)

Sérgio Stopato

Para o superintendente-geral da Santa Casa de Marília, Milton foi um verdadeiro “líder, filantropo, visionário, íntegro”.

“O senhor Milton era exigente, firme, mas ao mesmo tempo de um coração gigante, um amigo, um pai. Como provedor, ele foi fundamental”, declarou Sérgio Stopato.

“Com liderança e visão de futuro restabeleceu a credibilidade da instituição com muita transparência, seriedade e cumprindo com todas as obrigações, sendo fundamental para que o hospital caminhasse para um crescimento sólido, sempre dando muita importância e valorizando todos os colaboradores”, afirmou.

Lázaro

Para o advogado do hospital, falar do senhor Milton “é fácil e difícil ao mesmo tempo”. De acordo com ele, trata-se de “tarefa árdua” traduzir em poucas palavras todas suas virtudes.

“Dos longos anos que tive a honra e o privilégio de trabalhar com ele, posso dizer que é um homem à frente de seu tempo. Destemido aos desafios, ousado, probo, hábil negociador, ótimo conselheiro, de pulso firme, um visionário”, afirmou Lázaro.

“Sabia manter a valorosa equipe unida ao mesmo tempo em que se colocava no lugar de cada um. E, diga-se, de uma disposição invejável para o trabalho. Desprendido, doou grande parte da sua vida à filantropia”, declarou.

“O exemplo nos torna eternos e certamente seu exemplo e sua trajetória são diferenciais a servir de inspiração e imantação a tantos outros que quiserem se inspirar”.

Rogatti, da Fehosp (Foto: Divulgação)

Fehosp

Para Rogatti, diretor-presidente da Fehosp, a notícia sobre a morte de Milton foi recebida “com imensa tristeza”.

“Nosso querido Milton Tédde, um homem íntegro, visionário e que tanto trabalhou pela saúde filantrópica e pelo atendimento digno à população”, afirmou Rogatti.

“Tivemos a honra de poder partilhar de sua competência e experiência, através de sua função como primeiro diretor financeiro, e seguiremos honrando tudo o que com ele aprendemos, mantendo para sempre vivo o valoroso legado que ele deixou”.

Também foi publicada uma nota oficial da Fehosp. “Exerceu com maestria o seu cargo, sempre focando o desenvolvimento do setor filantrópico de saúde”, declarou a entidade.

“Esta é uma grande perda para o segmento, amigos e familiares, que a partir de hoje deixam de receber o sorriso aberto de Milton Tédde, a honestidade exemplar e o amor ao próximo oferecido por ele de forma simples e genuína”, escreveu a entidade.

Leonardo Moreno

Leonardo Moreno é jornalista e atualmente cursa Ciências Sociais. Vê o jornalismo de dados como uma importante ferramenta para contar histórias, analisar a sociedade e investigar o poder público e seus agentes.

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