Marília

Unimed e Meio Ambiente realizam plantio no Centro

Ação foi realizada nesta segunda-feira (Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira (19), a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em parceria com a Unimed e com a sociedade civil, realizou a recuperação de um olho d’água localizado na região central de Marília.

O objetivo do Projeto Nascente é recuperar os mananciais situados em perímetro urbano de Marília, através do plantio de árvores nativas da Mata Atlântica, bioma em que o município se encontra em sua maior porcentagem do território.

Segundo o Plano Diretor de Controle de Erosão Rural de Marília, o município possui 1.448 afloramentos hídricos, entre nascentes e olhos d’agua, aproximadamente 100 deles estão localizadas no perímetro urbano.

A recuperação florestal desses corpos hídricos é extremamente importante para o abastecimento do lençol freático. Através das raízes, as águas advindas das chuvas têm maior facilidade para percolação no subsolo e assim contribuir diretamente para o abastecimento hídrico do município, tendo em vista que parte da água de abastecimento vem de poços.

Plantio visa a recuperação de bioma natural no Centro da cidade (Foto: Divulgação)

O plantio e os cuidados com os espécimes foram realizados através de uma gestão participativa, em que a sociedade civil em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente, buscam melhorias para o município. Com essa parceria, além da contribuição para qualidade e quantidade hídrica, evita-se o descarte indevido de resíduos, que se enquadra na Lei de Crimes Ambientais 9.605/98.

Para a assessora especial do gabinete do secretário municipal de Meio Ambiente e também bióloga, Gabriela Guttier Gava, a ação é extremamente importante.

“A questão das águas cada vez mais tem se tornado uma grade preocupação. A Secretaria de Meio Ambiente, com o apoio do prefeito Daniel Alonso (PL), está empenhada na recuperação de nascentes e olhos d’água presentes em nosso município. Para o plantio de hoje selecionamos espécies frutíferas nativas da Mata Atlântica, convencionais e não convencionais, como goiaba, grumixama, cabeludinha, pitanga entre outras, para servir como atrativo de fauna, contribuindo assim com a dispersão de sementes para outras áreas.”

Recuperação de olho d’água é foco (Foto: Divulgação)

Carolina Rolta

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