Um dos animais apreendidos em situação de maus-tratos (Foto: Divulgação)
A Polícia Militar e a Polícia Ambiental prenderam em flagrante dois homens acusados de maus-tratos contra cães, em diferentes casos registrados em Marília nesta segunda-feira (18).
Eles passariam por audiência de custódia e poderiam ser encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho (distante 39 quilômetros de Marília).
Foram indiciados o aposentado Nilvado Antônio David, de 65 anos, e o ajudante Ednei de Oliveira, 53 anos.
Primeiro caso
O primeiro crime envolve Nivaldo e foi constatado no começo da manhã, por volta das 7h, em um imóvel localizado na rua Carlos Ferreira de Souza, no Jardim Marajó, zona Sul.
Após denúncia, uma equipe da Polícia Ambiental foi até o local e encontrou uma fêmea, sem raça definida, com infestação de pulgas, carrapatos e sarna por todo o corpo.
O animal estava em uma casa localizada no fundo de um terreno com outra residência na frente.
O local estava completamente insalubre, segundo o boletim de ocorrência, com entulho e lixo orgânico, propício para a proliferação da leishmaniose.
PM e perícia foram acionados em um dos casos (Foto: Divulgação)
O morador do imóvel da frente do terreno informou que a cadela é de seu irmão, Nilvado, que estaria morando em outro local, mas não levou o animal.
O dono da cadela foi localizado e disse que um outro irmão teria ficado responsável por cuidar do animal, que teria sido levado ao veterinário há dois meses.
Segundo relato do acusado, na época alguns medicamentos e injeções de antibióticos teriam sido receitados, mas desde então não houve mais tratamento.
A veterinária da empresa terceirizada pela Prefeitura esteve no imóvel e constatou que o animal estava debilitado. A fêmea seria levada para o canil oficial contratado pela administração municipal para tratamento.
Nivaldo recebeu voz de prisão em flagrante e foi apresentado à Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde acabou indiciado pelo delegado de plantão.
(Foto: Divulgação)
Segundo caso
O segundo caso se passou durante a tarde, por volta das 15h50, na Vila Maria, zona Oeste de Marília, e envolve Ednei.
O flagrante foi desencadeado após denúncia feita pelo membro de uma Organização Não Governamental (ONG) com sede na cidade, Gabriel Fernando Francisco.
O ativista esteve no imóvel localizado na rua Ernesto Javurek e encontrou um cão, de raça não definida, com “porte físico caquético”. A situação de maus-tratos teria sido confirmada por um veterinário que esteve no local.
Local inadequado (Foto: Divulgação)
O proprietário do imóvel, Ednei, teria apenas confirmado que o cachorro era seu. Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido até a CPJ. A perícia também esteve no local.
O cachorro foi apreendido e colocado aos cuidados do integrante da ONG responsável pela denúncia.
“O animal está totalmente magro, caquético, e foi encaminhado para uma clínica veterinária, onde vai passar por uma bateria de exames. Logo ele vai para adoção”, afirmou o militante em entrevista ao Marília Notícia.
De acordo com ele, o cão também estavam em um espaço sem acesso à água e comida, no barro, e amarrado com uma corrente que estava enroscada.
(Foto: Divulgação)
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