Marília

Marília tem plano de contingência com 17,9 mil chips de internet

Em caso de necessidade – em hipótese de retrocesso na pandemia e volta ao modelo de ensino remoto – Marília poderá contratar serviços de internet para até 17.900 estudantes. O total de chips com 20 GB de dados cada unidade é o bastante para cobrir toda a rede municipal de educação.

O resultado da licitação foi publicado no Diário Oficial do Município de Marília (Domm) na última terça-feira (26). Mas isso não significa que a aquisição será feita. A modalidade escolhida para o certame foi a Ata de Registro de Preços, para eventual aquisição, sem obrigação ao município.

Eduardo Yoiti Yamamoto, secretário de Tecnologia da Informação, explica que a decisão de usar ou não o recurso depende da Secretaria Municipal da Educação.

“É importante esclarecer que não precisamos adquirir nenhum chip, se não houver necessidade. Após a concorrência entre as empresas, o valor registrado nessa licitação foi de R$ 8,9 unitário ao mês, que não se encontra no mercado, para esse volume de dados”, disse Eduardo.

A meta e o desejo da gestão, segundo o secretário, é que o plano não seja usado. “É uma segurança. Não chegamos a ter esse tipo de ata registrada, que nos desse a possibilidade de oferecer a internet gratuita aos alunos”, disse o gestor de TI, que lembrou a demora comum aos processos de licitação.

Caso seja ativado, o apoio governamental para o ensino remoto – sem distinção a alunos, por sua condição social – poderia custar R$ 1,9 milhão ao ano ou R$ 158 mil por mês.

MARÍLIA CONECTADA

O programa “Marília Conectada”, iniciado em 2017, oferece conexão aberta – mediante cadastro – em praças e locais públicos da cidade. São 80 pontos na cidade, atendendo a mais de 80 mil pessoas já inscritas.

A meta, segundo Yamamoto, é chegar a 120 pontos nos próximos dois anos. “Nosso objetivo é crescer de forma sustentável, segura e dentro de nossa realidade”, disse o secretário.

Ele conta que o programa começou com 3 mil usuários, em 2017. “Escolas, biblioteca, museus, teatros, secretarias, postos de saúde e outras repartições públicas já fazem parte do nosso projeto”, listou.

Uma vez cadastrado, sempre que entrar em uma zona de conexão pública, o sistema será interligado automaticamente, reconhecendo o usuário e a senha. O internauta com acesso pelo programa pode utilizar a rede durante 60 minutos – em apenas uma conexão ao dia.

“Não é para baixar arquivos pesados, e nem acessar sites que não sejam legais. O Marília Conectada atende muitas necessidades, leva cidadania e inclusão às pessoas”, considera.

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Carlos Rodrigues

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