Ao longo da pandemia da Covid-19, e suas consequências econômicas, Marília tem registrado um aumento expressivo no total de Carteiras Nacionais de Habilitações (CNHs) com a anotação “Exerce Atividade Remunerada”, a EAR, utilizada por motoristas profissionais.
Em dois anos, entre os meses de junho de 2019 e 2021, a quantidade destes documentos aumentou em 15,83% em Marília. As CNHs sem essa especificação, no entanto, tiveram crescimento de apenas 2% no mesmo período.
Em junho de 2019, Marília contava com 125.964 carteiras sem a anotação e 13.007 com a especificação EAR. Passados dois anos, estes números passaram respectivamente para 128.827 e 15.067.
Em dois anos, houve um aumento total de 2.060 motoristas profissionais na cidade, quase três CNHs com EAR a mais por dia. E tudo indica que este ritmo tem aumentado.
Os dados foram levantados pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) após solicitação da reportagem do Marília Notícia.
A inscrição de EAR na CNH é exigida para aqueles que desejam ser motoristas de aplicativo, por exemplo, seja de carga ou passageiros.
O mesmo também é requisito para motoristas de ambulância, transporte público, escolar, entre outras atividades.
“Para dirigir com a Uber, é necessário que você adicione a observação ‘Exerce Atividade Remunerada’ em sua CNH definitiva”, deixa claro, em sua página oficial, uma das principais empresas do ramo de transporte por aplicativo.
“Entre em contato com o Detran para verificar como adicionar a observação”, afirma. “Será necessário fazer exames e pagar taxas referente a esta mudança”.
De acordo com o Detran, é possível solicitar o EAR através de cadastro no Poupatempo. É exigida uma avaliação psicológica, feita por profissionais indicados pelo Departamento, ao custo de R$ 112. A emissão da nova CNH custa mais R$ 107.
Se o motorista mudou para endereço de município de outra Ciretran, deve transferir a CNH. Se o motorista habilitado apenas na categoria A deseja incluir a observação “Exerce Atividade Remunerada”, deve ter 21 anos completos, estar habilitado, no mínimo, há dois anos na categoria A, além de ter obtido aprovação em curso especializado de moto-frete e/ou moto-táxi – quando for exercer tais atividades.
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