Marília registrou 348 mortes provocadas pelo câncer de próstata entre 2006 e 2015, período com dados disponíveis para consulta no DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde). A média fica em pouco mais de 17 mortes por ano.
As informações mostram que do total de óbitos por ‘neoplasia maligna da próstata’, 291 eram moradores de Marília e 57, apesar de estarem internados na cidade, residiam em outros municípios.
Do total de homens mortos pela doença em Marília no período, 152 tinham mais de 80 anos; 112 estavam na faixa entre 70 e 79; 65 entre 60 e 69 anos; 15 entre 50 e 59; e apenas quatro indivíduos entre os 40 e 49 anos.
Em relação a escolaridade, a maior parte dos indivíduos que morreram com câncer de próstata tinham entre nenhuma escolaridade e sete anos de escola – totalizam 252 casos. Já aqueles que tiveram mais tempo de estudo, são menos entre os que morreram com a doença: 42 deles tinham oito anos ou mais de escolaridade.
Um dado curioso do DataSUS é que 256 das vítimas da neoplasia na próstata em Marília eram brancos, 44 pardos, 19 negros, 16 amarelos, um indígena e 12 sem registro.
Outro dado que chama a atenção é que 208 dos homens eram casados; 80 viúvos; 23 solteiros e 22 separados judicialmente; outros e ignorados foram 15 ocorrências.
Instituto Nacional
Informações do Inca (Instituto Nacional do Câncer) mostram que Marília teve uma taxa de 7 mortes por câncer de próstata a cada 100 mil habitantes no período analisado – menos 2015, cujos dados só existem no DataSUS.
O índice está um pouco acima da mesma taxa de mortalidade brasileira – de 6,67 – e da mundial – em 5,55. Entre 1996 e 2007, Marília se manteve abaixo da taxa brasileira e quadro que se alterou desde então.
Segundo o Inca, entre 1979 e 2014 – período com informações disponíveis no banco de dados do Instituto – foram 380 marilienses mortos com a neoplasia na próstata. Lembrando que, diferente do DataSUS, o Inca não mostra informações sobre moradores de outras cidades que morreram internados em Marília.
Novembro azul
O câncer de próstata é o foco de mais uma edição da campanha Novembro Azul, organizada pela Sociedade Brasileira de Urologia.
Com o intuito de estimular a população masculina a superar a vergonha em relação ao assunto e cuidar da saúde, a campanha realiza diversas ações ao longo do mês.
O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas.
Somente entre 2016 e 2017, 61,2 mil novos casos foram estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em todo o país.
Os aspectos culturais, como o machismo, têm impacto no diagnóstico e controle da doença, muitas vezes associada com a perda da virilidade.
Como consequência, há o isolamento e a baixa autoestima do paciente que, não raro, tem dificuldade para buscar ajuda e médica e durante o tratamento precisa se afastar das atividades laborais.
Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são: dificuldade de urinar; demora em começar e terminar de urinar; sangue na urina; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
Os exames utilizados para investigar o câncer de próstata são o exame de toque retal, onde médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.
E o chamado exame de PSA. É um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico. Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
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