Marília

Marília registra a maior ocupação de UTI entre todas as regiões do Estado

Números de todas regionais do Estado (Arte: Divulgação/Governo do Estado de SP)

A região de Marília, formada por 62 municípios, é que a apresenta a maior ocupação de leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado de São Paulo, entre 17 regionais de saúde.

É a maior taxa, desde a implantação do Censo Covid, quando leitos específicos foram preparados para o enfrentamento à pandemia, pouco após o decreto de situação de emergência no território paulista.

Dos 176 leitos instalados na área da Direção Regional de Saúde 09, nesta quinta-feira (21), pelo menos 154 estavam ocupados (87,9%).

Novas contaminações em janeiro já se aproximam de 3 mil (Foto: Divulgação/Arquivo)

A segunda região com indicador crítico é Franca – distante 356 quilômetros de Marília – com taxa de utilização da estrutura em 85,9%.

A regional de saúde de Bauru (100 quilômetros distante de Marília), com taxa de utilização de 84%, aparece como a terceira mais ameaçada de colapso.

Números que assustam

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, o mês de janeiro já ficou marcado como o pior para Marília desde o início da pandemia.

Óbitos no Estado aumentaram 96% em poucas semanas (Divulgação/Governo do Estado de SP)

Entre os dias 1 e 22, foram notificados 2,9 mil casos na cidade. Somente este mês, 39 pessoas morreram de Covid-19 no município. Janeiro ainda não acabou e já soma quase o dobro de setembro, até então o pior mês da pandemia, com 20 vidas perdidas.

O número de leitos de UTI específicos para pessoas acometidas com gravidade pela Covid-19 também aumentou na região da DRS nos últimos meses. A média era de 10 leitos a cada 100 mil habitantes em julho, chegou a 14 em setembro e agora já está próxima a 16.

Novo pico de internações (Divulgação/Governo do Estado de SP)

Maiores estruturas

Conforme os dados divulgados pelo próprio governo paulista, a média de leitos (por 100 mil moradores) na região de Marília é intermediária em relação às 17 regionais de Saúde do Estado.

O melhor indicador está na região de São José do Rio Preto, que tem 23,6 leitos para cada grupo de 100 mil. A taxa na Baixada Santista é a segunda melhor, com 22,7. A região de Barretos é a terceira em estrutura, com 22,3 vagas, para grupo de 100 mil habitantes, à frente da Grande São Paulo (21,9).

A região de Marília tem a 7ª maior número de leitos – na proporção de moradores – com taxa de de 15,8. Esse indicador foi atingido este mês, após terem sido anunciadas novas vagas em UTIs nas cidades de Assis (10), Garça (6), Ourinhos (5) e Marília (4).

Carlos Rodrigues

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