A Prefeitura de Marília, sob o governo do prefeito Vinicius Camarinha (PSDB), publicou o Plano Plurianual (PPA) para o período de 2026 a 2029, documento que orientará o planejamento, a execução e o monitoramento de programas e investimentos do município pelos próximos quatro anos. A lei, aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo Executivo, estabelece diretrizes, metas e despesas de custeio e capital para todas as áreas da administração pública.
Entre os 32 eixos temáticos previstos, o plano reúne iniciativas nas áreas de educação, assistência social, tecnologia, cultura, sustentabilidade, mobilidade, gestão fiscal e desenvolvimento econômico, além de programas contínuos como Corpo de Bombeiros, Benefícios Eventuais e Bolsa Família.
Segundo o texto, o PPA passa a ser a base para a definição de prioridades na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA), com possibilidade de revisão conforme mudanças no cenário econômico ou necessidade de ajustes na execução.
Acolhimento na infância e formação para o futuro
Dois programas se destacam no campo educacional: “Educação Infantil – Escola Acolhedora na Primeira Infância” e “Educação Fundamental – Formação para o Futuro”.
A proposta une ampliação de atendimento, qualificação pedagógica e ações voltadas ao ambiente escolar, como alimentação, suporte psicossocial e infraestrutura. A ideia de “formação para o futuro” sugere incentivo à tecnologia e à inovação, embora o documento não detalhe quais ferramentas serão empregadas.
O programa “Alimentação Escolar com Qualidade” dá continuidade às ações voltadas à nutrição e à segurança alimentar na rede municipal de ensino.
Tecnologia e desburocratização
A digitalização de serviços aparece como uma das frentes mais presentes no planejamento. O programa “Cidade Inteligente e Digital” estabelece diretrizes para modernização administrativa, transformação tecnológica e ampliação do acesso da população a serviços públicos, com foco na redução da necessidade de deslocamento físico.
O projeto inclui:
Esse eixo se articula ainda com metas de eficiência administrativa e governança jurídica, voltadas à redução de trâmites, custos e litígios contra o município.
Infraestrutura e mobilidade
Os programas “Cidade Urbana Planejada” e “Infraestrutura para o Desenvolvimento” abordam organização territorial, mobilidade, habitação, trânsito e ampliação da infraestrutura urbana.
Embora o PPA não detalhe obras específicas — algo comum nos anexos da LOA —, o texto prevê atuação em:
Com Marília passando por processos de verticalização e abertura de novos loteamentos, a diretriz de “planejamento urbano conectado ao desenvolvimento econômico” pode fundamentar futuros debates sobre transporte coletivo, ciclovias, corredores verdes, acessibilidade e logística.
Proteção a famílias em situação de vulnerabilidade
O plano contempla ações nas áreas de Proteção Social Básica e Especial, além da manutenção de iniciativas como o Bolsa Família e os Benefícios Eventuais. Também está prevista a continuidade da integração com o Cadastro Único para programas sociais.
A permanência dessas políticas sinaliza a continuidade no atendimento a famílias, idosos, pessoas com deficiência, população em situação de rua, crianças e adolescentes em risco social. Há ainda previsão de ações voltadas à formação profissional e à segurança alimentar como instrumentos para enfrentamento da vulnerabilidade social por meio de renda e autonomia.
Sustentabilidade: cidade verde?
No campo ambiental, o programa “Cidade Verde e Sustentável” prevê proteção de áreas naturais e ações de gestão ambiental, incluindo manejo de resíduos, limpeza urbana, controle de vetores e preservação de recursos naturais.
O eixo se conecta a dois objetivos estratégicos:
Em um cenário de eventos climáticos extremos, queimadas e alagamentos, essas ações podem ganhar relevância prática na fase de execução.
Cultura, esporte e lazer
Os programas “Cultura Viva e Acessível” e “Vida Ativa e Juventude Protagonista” indicam a valorização de iniciativas ligadas à arte, às atividades culturais e às políticas voltadas à juventude.
Na prática, esses eixos costumam se manifestar por meio de festivais, reformas de espaços culturais, editais de fomento, esportes de base e incentivo a eventos — temas recorrentes no debate público local.
Gestão fiscal: controle, equilíbrio e transparência
O documento dedica atenção à “Gestão Fiscal Responsável”, que permite adequações de metas e despesas conforme a conjuntura econômica. O texto deixa claro que investimentos de ciclo contínuo devem constar previamente no PPA e aponta que alterações podem ser propostas pelo Executivo ao longo do período.
Esse mecanismo abre margem para revisões futuras — e também para cobranças públicas em relação ao cumprimento das metas.
O que esperar dos próximos quatro anos
O PPA não funciona como uma lista de obras, mas como um mapa de intenções, prioridades e compromissos que orientarão o orçamento municipal até 2029.
Sua efetivação dependerá das leis orçamentárias anuais, das condições financeiras da cidade, do cenário estadual e federal e das escolhas políticas de cada exercício.
Ao estabelecer diretrizes para áreas como educação, digitalização, urbanismo, assistência social e sustentabilidade, o plano aponta para um modelo de cidade que busca eficiência, conectividade e qualidade de vida.
Nos próximos meses, o debate público sobre o que será priorizado, ajustado ou modificado pode influenciar diretamente a velocidade e o impacto das transformações previstas.
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