Pedido de retirada do projeto foi transmitido pela TV Câmara (Foto: Reprodução)
O secretário da Fazenda de Marília, Levi Gomes, pediu a retirada do projeto de lei que autorizava um financiamento de R$ 4,4 milhões visando renovação da frota municipal, com compra de máquinas e caminhões. A proposta seria votada nesta segunda-feira (22) durante sessão na Câmara Municipal.
Levi disse que foi avisado nesta manhã de que o Banco do Brasil extinguiu na última sexta-feira (19) a linha de crédito.
O secretário havia solicitado que a Câmara votasse com urgência ainda na semana passada o projeto em uma sessão extraordinária. Para isso, seria necessário o aval do todos os parlamentares, bem como o parecer das comissões internas.
Segundo Levi, só faltou uma assinatura para que se tornasse desnecessário o prazo para apresentação de emendas, a do vereador Luiz Eduardo Nardi (Podemos). No entanto, também ainda seriam necessários os pareceres das comissões.
“Se tivesse votado na segunda-feira (15) passada, nós teríamos protocolado o pedido no Banco do Brasil e o recurso estaria garantido”, afirmou o secretário da Fazenda.
Para Levi, o vereador Nardi “utiliza a política do quanto pior, melhor”. “Perdemos um ótimo financiamento, uma ótima oportunidade de renovar a frota em razão de um capricho político”, completou.
O site procurou o parlamentar para responder as críticas de Levi. Nardi disse que, de qualquer forma, não haveria tempo hábil para conclusão do certame pela Prefeitura e afirmou que o secretário mente compulsivamente.
Financiamento
Com o empréstimo a previsão era de aquisição de 12 veículos pesados ou maquinários. O item mais caro era uma escavadeira hidráulica com esteiras, estimada em R$ 650 mil.
Também se pretendia adquirir duas pás carregadeiras com valor estimado em R$ 360 mil cada e duas retroescavadeiras por preço unitário previsto de R$ 240 mil.
Entre os caminhões que a Prefeitura almejava, dois modelos prancha por R$ 400 mil, um especial com cesto de elevação por R$ 330 mil e quatro basculantes, dois deles por R$ 350 mil e outros dois, tracionados, por R$ 360 mil cada.
Segundo o projeto, o empréstimo deveria ser quitado em 60 parcelas (cinco anos) com prazo de carência de seis meses e prazo de amortização de 54 meses.
A taxa de juros seria de 5,37% ao ano – ou seja, cerca de 0,44% ao mês e a estimativa é de que as parcelas ficariam em R$ 91,5 mil mensais.
No projeto consta na parte de justificativas que a frota municipal está sucateada e custa, com manutenção, R$ 80 mil por mês aos cofres públicos municipais.
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