A Prefeitura de Marília iniciou uma nova política de atendimento voltada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com investimentos nas áreas da Saúde e da Educação. O programa foi anunciado pelo prefeito Vinicius Camarinha, que destacou o foco da gestão em oferecer cuidado integral e promover inclusão social.
Segundo a administração municipal, a Secretaria da Saúde firmou duas novas parcerias para ampliar o atendimento especializado. No dia 28 de outubro, foi assinado convênio com a Associação Mariliense de Esportes Inclusivos (AMEI), que receberá investimento anual de R$ 320 mil para atender 160 pacientes com TEA por meio de equipe multiprofissional.
No dia seguinte, a Prefeitura ampliou a parceria com a Associação de Pais e Amigos do Autista – Espaço Potencial, autorizando investimento de R$ 643.816,44 anuais para o atendimento de 100 novos pacientes. A instituição já assiste mais de 280 pessoas com autismo.
O gestor da Amei, Levi Carrion, afirmou que a cidade “dá um grande passo em direção ao futuro, reafirmando o compromisso com a inclusão, a saúde e a dignidade humana”. Já a fundadora do Espaço Potencial, Arsênia de Mello Rodrigues, agradeceu à Prefeitura pela parceria e disse que “o atendimento especializado e humanizado será ampliado”.
A secretária municipal da Saúde, Paloma Libanio, destacou que o objetivo é democratizar o acesso a cuidados especializados e diagnóstico precoce. O vice-prefeito Rogerinho ressaltou que as ações fortalecem o compromisso do governo com a qualidade de vida e a inclusão social.
Na área da Educação, a rede municipal conta com 836 alunos com autismo e 1.250 com algum tipo de deficiência. Segundo a secretária Rosemeire Frazon, foram produzidos materiais de comunicação alternativa para 159 estudantes não verbais, e todos os 406 profissionais de apoio receberam capacitação sobre autismo, comportamento e comunicação.
O Centro Multidisciplinar de Atendimento Educacional Especializado (CEMAEE) foi ampliado e atualmente atende 142 crianças semanalmente. Além disso, o Espaço Potencial passou a integrar o Programa de Alimentação Escolar, recebendo o mesmo cardápio das escolas municipais.
Outra medida foi a substituição das sirenes por sinais musicais nas escolas municipais, para reduzir o desconforto sensorial das crianças autistas. “Essa mudança torna o ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo”, afirmou Rosemeire Frazon.
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