Um estudo divulgado no mês passado pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), coloca Marília em uma posição privilegiada no contexto brasileiro da desigualdade social.
No Estado de São Paulo, Marília ainda fica atrás de outras cidades com que costuma ser comparada. Mesmo assim, a classificação deve ser motivo de comemoração em meio aos mais de 5,5 mil municípios do país.
O ranking tem como base o Índice Brasileiro de Privação (IBP), que leva em conta os níveis de privação material da população de cada município do país.
São considerados fatores como o percentual de pessoas analfabetas com mais de sete anos, percentual de pessoas com renda per capita abaixo de meio salário mínimo e percentual da população vivendo em habitações inapropriadas.
Em relação ao Brasil, Marília ocupa a posição 166 de menor privação material. No ranking estadual, a cidade está no 59º lugar e no Sudeste ocupa o posto número 67.
Alguns municípios paulistas melhor colocados são Santos (4º lugar do Estado), São José do Rio Preto (14º), São Carlos (15º), Araraquara (17º), Franca (23º), Jaú (24º), Bauru (25º), Birigui (26º), Presidente Prudente (35º), Araçatuba (39º), Barretos (40º) e Lins (54º).
Por outro lado, a situação mariliense é melhor do que a de Botucatu (63º lugar do Estado), Assis (66º), Dracena (68º), Lençóis Paulista (72º), Ourinhos (100º), Sumaré (114º), Santa Cruz do Rio Paro (140º), Andradina (167º), Tupã (207º), Palmital (242º) e Garça (263º).
Privação
O Índice Brasileiro de Privação, desenvolvido por pesquisadores do Cidacs e da Universidade de Glasgow, na Escócia, é capaz de medir as desigualdades sociais no Brasil.
O estudo mostra que a maior parte dos municípios com altos níveis de privação material estão nas regiões Norte e Nordeste.
Por outro lado, as cidades com menor nível de privação no Brasil estão nas regiões Sul e Sudeste. As capitais nordestinas também apresentam um nível de privação menor em relação aos municípios do interior dos seus respectivos estados.
Metade das pessoas do Nordeste e 40% no Norte habitam em áreas com maior privação, enquanto, 30% das pessoas do Sudeste e 33% das que vivem no Sul estão em áreas com menor privação.
Diversas são as possibilidades de uso e potencialidades do IBP. No nível municipal, a privação material pode ser correlacionada aos indicadores de saúde com dados do Sistema Único de Saúde.
Algumas análises prévias mostram que a taxa de internação por condições sensíveis à atenção primária em crianças menores de um ano é maior nas áreas de maior privação, bem como as taxas de internação por gastroenterites também com crianças menores de um ano.
Por outro lado, a taxa de leitos hospitalares por mil habitantes é maior nas áreas com baixo nível de privação.
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