Marília foi selecionada pelo Governo do Estado de São Paulo para integrar o grupo das dez cidades paulistas prioritárias na implantação das Unidades Sentinela Vigiar — estrutura voltada ao monitoramento dos efeitos da poluição atmosférica na saúde da população.
A inclusão consta na Deliberação CIB nº 104/2025, publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial do Estado de São Paulo. O documento foi aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância que reúne representantes da Secretaria de Estado da Saúde e dos municípios paulistas, e define as diretrizes técnicas para a criação das unidades.
Além de Marília, foram escolhidas Araçatuba, Araraquara, Catanduva, Paulínia, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro e São José do Rio Preto.
Segundo a publicação, a escolha considera áreas com maior risco de exposição a poluentes atmosféricos — como a fumaça de queimadas —, a presença de estações de monitoramento da qualidade do ar operadas pela Cetesb e a estrutura local disponível para vigilância e resposta em saúde pública.
MONITORAMENTO
As Unidades Sentinela Vigiar funcionarão em serviços de saúde já existentes, como UPAs, hospitais e unidades básicas, com a função de coletar e analisar dados sobre doenças respiratórias e cardiovasculares relacionadas à má qualidade do ar.
O objetivo, conforme a deliberação, é identificar precocemente aumentos de casos de asma, bronquite, infecções respiratórias e arritmias cardíacas, permitindo resposta rápida das autoridades sanitárias e o planejamento de políticas públicas preventivas.
As unidades não exigirão nova infraestrutura física nem contratação de profissionais adicionais — o monitoramento será incorporado às rotinas médicas e de triagem, com uso de fichas padronizadas, lançadas em um banco de dados estadual.
QUEIMADAS
De acordo com a nota técnica anexa à deliberação, episódios recentes de baixa qualidade do ar registrados em 2024, provocados por queimadas e estiagens severas, reforçaram a necessidade de vigilância ambiental mais ativa em municípios do interior paulista.
O Estado pretende, com a criação das unidades, monitorar a saúde de grupos mais vulneráveis — como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas —, mais afetados pelos poluentes atmosféricos.
As informações coletadas pelas Unidades Sentinela de Marília e das demais cidades vão subsidiar ações conjuntas de vigilância ambiental e sanitária, envolvendo as diretorias regionais de saúde e o Centro de Vigilância Sanitária (CVS).
O programa integra o Vigiar — Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Poluentes Atmosféricos — e faz parte da estratégia climática estadual de adaptação e resiliência aos impactos ambientais sobre a saúde pública.
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