Brasil e Mundo

Mães acusam professora de colocar crianças no lixo

Mães de alunos de uma escola pública infantil acusam uma professora de colocar crianças de três a quatro anos em sacos de lixo como forma de castigo, em Restinga, interior de São Paulo.

A denúncia foi apresentada à Polícia Civil por duas mães, mas o fato teria acontecido com ao menos três crianças. A professora foi afastada, mas seu advogado diz que a denúncia é uma retaliação das mães, por terem sido chamadas à escola em razão de atos de indisciplina dos filhos.

Os maus tratos teriam acontecido na Escola Municipal de Ensino Básico (Emeb) Célia Teixeira Ferracioli. De acordo com a denúncia, a professora obrigava as crianças mais “levadas” a entrarem no saco e fechava a boca, que era aberta quando os outros alunos terminavam uma contagem de 1 a 10. Caso a criança chorasse, o saco era aberto antes.

Uma das mães contou que soube do castigo porque o filho de 3 anos disse que não queria mais ir à escola “para não ser colocado no saco”. Ela levou o caso ao Conselho Tutelar que a orientou a procurar a direção da Emeb e registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Foi quando surgiu outra mãe com a mesma denúncia. O delegado Eduardo Lopes Bonfim examinou as imagens da câmera instalada na sala de aula e não encontrou nada que indicasse os maus tratos.

Ele disse que o caso está sendo tratado com cautela, pois os depoimentos das mães apresentaram contradições. Inicialmente elas tinham dito que os castigos eram aplicados na sala de aula, mas depois informaram que seria no corredor, onde não existem câmeras. Ouvidas, tanto a professora quanto sua auxiliar negaram as acusações. Ele pretende ouvir outras mães como testemunhas.

O advogado da docente, Rui Engracia Garcia, disse que as mães fizeram a denúncia dois dias depois de terem sido chamadas à escola para tomarem ciência de casos de indisciplina envolvendo os filhos. Uma das crianças teria urinado em outra. Segundo ele, em oito anos de magistério nunca houve reclamação contra a professora.

A prefeitura afastou a servidora por 30 dias e abriu sindicância para apurar as denúncias. Os funcionários que já foram ouvidos defenderam a professora. Segundo a Secretaria da Educação, a professora sempre foi tida como conceituada na escola, até o surgimento das denúncias.

Agência Estado

Recent Posts

Produção científica leva Unimar ao topo de participação no principal congresso jurídico

Evento reuniu pesquisadores de diferentes regiões do país (Foto: Divulgação) A Universidade de Marília (Unimar)…

2 horas ago

Marília garante R$ 1 milhão em nova emenda para ampliar investimentos na saúde

Gestão destaca reformas concluídas, novas unidades em construção e reforço de verbas federais (Foto: Divulgação)…

2 horas ago

Administração de Pompeia reforça transparência em balanço anual

Em uma live, prefeito Diogo Ceschim e sua equipe anunciaram o pagamento integral do 13º…

2 horas ago

Mutirão recolhe três caminhões de inservíveis de distritos de Tupã

Ação do “Tupã Mais Limpa” passou por Universo e Parnaso e segue neste sábado em…

2 horas ago

Dani Alonso é homenageada ‘Personalidade que faz a Diferença’

Momento de reconhecimento da deputada (Foto: Divulgação) A Fundação Brasileira de Marketing contemplou a deputada…

2 horas ago

Justiça publica sentença contra acusados por crimes na ‘guerra do tráfico’ em 2011

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) publicou a sentença do júri…

2 horas ago

This website uses cookies.