Após menos de 24 horas em São Paulo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca nesta noite em Brasília para, nos próximos dias, tentar avançar na montagem do governo. A escalação dos ministros está congelada por duas razões: a dificuldade em aprovar a PEC da Transição na Câmara e o compasso de espera do mundo político pelo julgamento do orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa é que o presidente eleito fique em Brasília até a antevéspera de Natal.
Lula foi a São Paulo na noite de ontem e, hoje, participou junto ao futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do Natal dos Catadores. Haddad, por sua vez, ficou na capital paulista para intensificar as conversas para a formação de sua equipe e só deve retornar a Brasília entre domingo e segunda-feira.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e o futuro secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, deram expediente hoje em Brasília no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição.
A 17 dias de tomar posse, Lula está longe de fechar sua equipe ministerial em meio à cobrança de petistas, aliados e do Centrão por espaço no futuro governo – grupo “fiel da balança” na governabilidade, que cobra essa fatura para apoiar a PEC. Sem acordo no Congresso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que endureceu nas negociações, adiou a votação da mudança constitucional no plenário da Casa para a próxima terça-feira.
No caso do STF, a votação sobre a constitucionalidade do orçamento secreto será retomada na segunda-feira. Até o momento, o placar está em 5 a 4 pela ilegalidade. Faltam os votos dos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Se o orçamento secreto for declarado inconstitucional, como defende parte do governo eleito à revelia do Centrão, parlamentares avaliam inserir na PEC da transição uma emenda que possa legalizá-lo.
Até o momento, Lula só anunciou cinco ministros: Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio Monteiro (Defesa), Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). A Esplanada do próximo governo deve ter cerca de 35 pastas.
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