Obra abandonada virou motivo de transtornos para moradores dos bairros Tropical e Maria Izabel (Foto: Divulgação)
A obra parada de um loteamento residencial na zona Leste da cidade, atualmente objeto de disputa judicial, virou motivo de transtorno para moradores dos bairros Tropical e Maria Izabel.
As ruas asfaltadas e o lugar deserto tornaram-se “convidativos” para passeios noturnos, que terminam em bebedeira, som alto e gritaria.
Moradores que preferem não se identificar disseram ao Marília Notícia que são frequentes os relatos de embriaguez, manobras para exibição com motos, uso de drogas e pessoas mantendo relações sexuais (dentro de carros) no local.
“Durante o dia algumas famílias usam estas vias, pessoas vão para passear com cães e fazer caminhadas, é tranquilo e até legal de ver, mas à noite a situação se complica”, disse um morador da região.
Nas ruas – pavimentadas e com alguns dos lotes que podem vir a ser endereços valorizados – o que se vê por enquanto são garrafas quebradas, embalagens de alimentos e outros indícios da atividade noturna.
Moradores tem pedido à Polícia Militar (PM) rondas na região para inibir os excessos, mas o problema persiste após a saída dos policias e em datas diversas.
Imbróglio judicial
Em outubro do ano passado o MN mostrou que o Ministério Público de São Paulo ingressou com uma ação civil pública contra duas empresas e a Prefeitura, por conta de problemas envolvendo o loteamento Cascata 1.
A ação foi proposta pelo promotor Rodrigo Garcia, curador da Habitação e Urbanismo. Segundo o membro do MP, a empresa Seven Invest foi contratada pela Cascata Empreendimentos Imobiliários para “implantação e o custeio das obras de infraestrutura do loteamento”.
O resultado da terraplanagem, porém, teria ficado “substancialmente diferente” do que está previsto e aprovado pela Prefeitura de Marília, “ainda que de boa fé” tenha agido a Seven Invest, apontou o promotor.
O MP entende que a execução da terraplanagem de modo diverso ao que estava previsto, pode afetar a vida dos futuros moradores do empreendimento.
Falta de acordo entre as duas empresas envolvidas no loteamento impediu assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a Promotoria e o caso segue na Justiça. O processo está em fase final, concluso para sentença em primeira instância.
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