Polícia

Levi não consegue reconhecer acusado de tentativa de homicídio em audiência

Local da tentativa de homicídio contra o atual chefe de gabinete da Prefeitura de Marília, Levi Gomes de Oliveira (Foto: Arquivo/MN)

A Justiça de Marília realizou uma audiência na última quinta-feira (1º) para reconhecimento e responsabilização da tentativa de homicídio praticada contra o ex-secretário municipal da Fazenda e atual chefe de Gabinete da Prefeitura de Marília, Levi Gomes de Oliveira. O crime foi registrado em abril de 2022, quando a vítima saía para uma caminhada.

Durante a audiência no Fórum de Marília, em novo reconhecimento do suposto autor, Gomes não conseguiu identificar o homem apontado como autor no processo.

Alessandro Pereira dos Santos, conhecido como Coxinha, foi indiciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) como o responsável pelos disparos na tentativa de homicídio.

Entretanto, durante a audiência, o chefe de gabinete da Prefeitura apontou outra pessoa como o atirador. Diferente do que teria ocorrido em data anterior, quando a vítima teria apontado e reconhecido Coxinha como autor do crime.

Diante do desencontro de informações, o juiz Fabiano da Silva Moreno – da 3ª Vara Criminal – marcou para o dia 18 de abril, a partir das 14h30, uma nova audiência de instrução, debates e julgamento.

Levi Gomes de Oliveira (Foto: Arquivo/MN

DENÚNCIA

Segundo o 11º promotor de Justiça de Marília, Rafael Abujamra, consta no inquérito policial que o crime ocorreu no dia 27 de abril de 2022, por volta das 5h, próximo ao cruzamento da avenida Cascata com a rua Júlio Mesquita.

De acordo com o texto, foi apurado que o acusado e um comparsa – não identificado – teriam tentado matar a vítima.

A denúncia diz que para cumprir o objetivo, os acusados sabiam da rotina do ex-secretário e se dirigiram até as imediações da residência dele em um veículo Honda Fit, prata, conduzido pelo comparsa de Santos.

O MP aponta que, ao avistarem a vítima, Santos e o colega arrancaram com o veículo na direção dela. O indiciado teria sacado uma arma de fogo – não apreendida – e efetuado três disparos contra o chefe de Gabinete.

Conforme consta, a vítima estranhou a movimentação e conseguiu rapidamente se abaixar atrás de uma moita. Levi não foi atingido pelos disparos.

O texto ainda diz que, devido à queda da vítima, a dupla estava certa da consumação do crime e fugiu.

Segundo a denúncia, Levi reconheceu Santos como autor dos disparos. O MP ofereceu a denúncia e agora o caso segue para apreciação juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal.

Durante o inquérito policial, o acusado chegou a ser interrogado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e negou o crime. Ele afirmou que não conhece Levi e que ficou sabendo do caso através da imprensa. Alegou ainda que estava em casa na hora do crime e não possui arma de fogo.

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Daniela Casale

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