Dorival Soares dos Reis Neto foi preso em flagrante pela morte do filho de apenas seis meses em Marília (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
A Justiça de Marília decidiu manter a prisão preventiva de Dorival Soares dos Reis Neto, de 30 anos, acusado de assassinar seu filho, John Soares dos Reis Oliveira Dias, de apenas seis meses. A decisão foi proferida em nova audiência do caso no início deste mês e publicada nesta sexta-feira (11).
O crime, que chocou a população, ocorreu no dia 1º de março deste ano em um apartamento do conjunto habitacional Paulo Lúcio Nogueira da CDHU, na zona sul da cidade.
Por volta das 13h, a Polícia Militar foi acionada após uma denúncia de agressão a uma criança. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram o bebê em estado crítico e desacordado. Uma ambulância foi enviada e o menino socorrido, mas a morte dele foi constatada no hospital.
Durante a análise do caso, o juiz do processo constatou que não houve excesso de prazo na prisão preventiva de Dorival e que os requisitos para mantê-lo preso, enquanto aguada julgamento, persistem.
Além disso, o juiz determinou o envio de ofício ao Pronto Atendimento (PA) sul para solicitar o prontuário médico da vítima, a fim de verificar se John apresentava sinais de violência no momento do atendimento, como marcas pelo corpo e aparência apática.
A decisão enfatizou a gravidade do caso e a necessidade de um julgamento minucioso, considerando as circunstâncias. Nova audiência já foi designada e o processo caminha para conclusão da primeira fase, que poderá definir se Dorival é inocente (por convicção do juiz do caso) ou se a decisão ficará para o Tribunal do Júri.
DENÚNCIA
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), Dorival matou o próprio filho por motivo fútil, com emprego de asfixia, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O MP-SP apontou que, semanas antes do assassinato, Dorival submeteu a sofrimento o filho de apenas seis meses de idade, que estava em sua guarda, com emprego de violência a intenso sofrimento físico, como forma de aplicar castigo pessoal.
Ainda para o 11º promotor de Justiça de Marília, Rafael Abujamra, a mãe da criança – tendo obrigação de cuidado, proteger e vigiar o filho – se omitiu quando podia e devia agir para evitar os crimes.
Dorival, que chegou a ser linchado por populares no dia do crime, nega ter matado o bebê, mas em depoimento afirmou ter perdido o controle e agredido a criança na cabeça. Um laudo indicou que Jhon morreu por asfixia.
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