(Foto: Arquivo/MN)
A Justiça redesignou o Tribunal do Júri do ex-policial militar Alexandre David Zanete, acusado de matar Murilo Henrique Junqueira, de 26 anos, em um terreno baldio na Vila Operária, em Ourinhos. O julgamento, que estava marcado para ocorrer no dia 30 de novembro, foi remarcado para o dia 1º de fevereiro de 2024.
Segundo a decisão da Justiça de Ourinhos, em razão da pandemia, no ano de 2021 foram realizadas sessões plenárias apenas nos meses de outubro, novembro e dezembro, sendo que a lista anual de jurados não foi alterada.
No ano de 2022 foram realizadas 20 sessões plenárias e todos os jurados ficaram impedidos ao exercício da função no ano de 2023, quando aconteceram 16 sessões plenárias. Ao final do mês de outubro, restaram apenas 30 cédulas na urna, o que inviabiliza a realização das sessões designadas para novembro, considerando a convocação média de 15 jurados suplementares a cada mês, em razão da não localização ou dispensa de número elevado dentre os 25 jurados originariamente sorteados.
Considerando que as duas sessões designadas para novembro eram de réus soltos, a Justiça entendeu que não haveria prejuízo à defesa. Com isso, o Júri foi redesignado para o dia 1º de fevereiro de 2024, às 13h.
ENTENDA
O caso aconteceu às 18h30, do dia 20 de setembro, na rua Elvira Ribeiro de Moraes. A Polícia Civil foi acionada com a informação de troca de tiros entre a equipe da Força Tática com um foragido da Justiça.
Segundo os policiais envolvidos na ocorrência, contra Murilo havia um mandado de prisão expedido pela Vara Criminal de Jacarezinho. A Polícia Militar recebeu informação de que o foragido estaria escondido na rua Moacir Cassiolato, no Parque Minas Gerais, e se deslocou até o endereço na tentativa de efetivar a captura.
Os militares relataram que estacionaram a viatura nas proximidades, desembarcaram, se aproximaram do imóvel, e se depararam com o jovem no portão. Ao perceber a presença dos policiais, o rapaz fugiu no sentido da NEI Benedita Fernandes Cury, desceu por um terreno baldio, ao lado da escola, sentido a rua Mario Antônio Bacili.
Três policiais o perseguiram, a pé, enquanto dois retornaram para a viatura para tentar cercar o homem. Murilo alcançou uma viela que liga a rua Mário Antônio Bacili com a rua Elvira Ribeiro de Moraes e, no final dela, se deparou com a viatura.
Os militares desembarcaram e deram a ordem de parada. Os policiais alegaram que ele teria reagido, mas imagens de câmeras de segurança mostraram que a vítima já estava rendida. Um dos policiais disparou algumas vezes contra Murilo, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
Alguns dias após o homicídio, a Polícia Civil teve acesso às imagens e pediu a prisão dos policiais militares. Alexandre David Zanete, flagrado atirando na vítima, foi expulso da Polícia Militar. Na época dos fatos, ele era subtenente.
Faça parte do nosso grupo de WhatsApp. Entre aqui!
Os resultados do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) 2025 e da 1ª…
As retiradas em contas de poupança ao longo de novembro de 2025 superaram em R$…
Para 3,1 milhões de moradores de favelas brasileiras, a chegada de uma ambulância na porta…
Moroni Siqueira Rosa, ex-PM acusado de homicídio (Reprodução: Redes Sociais) A defesa do ex-soldado da…
Dois homens armados invadiram uma casa na tarde desta quinta-feira (4), no bairro Maracá III,…
Um homem de 26 anos foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira (4) após…
This website uses cookies.