Bombeiros ajudam escavação em quintal de casa na zona norte de Marília (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
A Justiça de Marília aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) contra Manoel Messias Cândido, conhecido como ‘Japonês’, acusado de matar a ex-companheira Michele Aparecida da Silva de Moraes, e enterrar o corpo no quintal de uma casa na zona norte de Marília. A decisão foi do juiz da 3ª Vara Criminal, Fabiano da Silva Moreno.
De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor André Ferraz de Assis Pinto, Manoel é acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, por ter dificultado a defesa da vítima e por razões da condição do sexo feminino (feminicídio), e também por ocultação de cadáver. O crime ocorreu em data não determinada, após 13 de fevereiro de 2024, na avenida Doutor Merry Nicolas Martinez Ramos.
“Na data dos fatos, o denunciado – portador de maus antecedentes, com medidas protetivas de urgência contra si deferidas de sua anterior companheira, acreditando que seria difamado pela vítima, portanto, impelido por motivo fútil e empregando recurso que dificultou a defesa da vítima, já que em patente superioridade de forças e de inopino, utilizando-se de instrumento contundente (não apreendido), golpeou Michele na cabeça”, afirmou o promotor.
O juiz da 3ª Vara Criminal recebeu a denúncia, afirmando que há “prova da materialidade e indícios da autoria”. Ele também autorizou a realização de um exame pericial para extrair dados do celular do acusado, que teriam sido apagados por ele mesmo.
O corpo da vítima foi encontrado em 28 de agosto deste ano, no quintal da casa. O crime veio à tona após a atual moradora do imóvel ser informada por uma testemunha sobre a possibilidade de um corpo estar enterrado no local.
O endereço havia sido alugado Manoel no início de 2024, mas ele deixou o local pouco tempo depois. A Polícia Civil chegou ao imóvel após receber relatos de pessoas que disseram ter ouvido do próprio acusado confissões parciais sobre o crime.
Além de admitir que havia “feito uma besteira”, ele teria detalhado que tentou retirar o corpo do buraco onde estava, mas desistiu por conta do odor, retornando em seguida a enterrá-lo. Após a localização do corpo, policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) o encontraram em seu local de trabalho.
Em depoimento, ele confessou o homicídio e alegou que a morte ocorreu durante uma discussão, quando Michele teria o ameaçado e pegado uma faca.
Segundo Manoel, ele reagiu atingindo a companheira na cabeça com um amortecedor de carro, o que causou a morte. O acusado afirmou ainda que decidiu ocultar o cadáver no quintal e, posteriormente, mudou da residência.
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