A Justiça Eleitoral de Marília mandou a Polícia Federal investigar o candidato a vereador Renato Taroco, cabo da Polícia Militar e candidato pelo Solidariedade, pelo episódio que envolveu suposta ameaça ao candidato à prefeito Daniel Alonso (PSDB).
O despacho foi assinado nesta sexta-feira (13) pela juíza da 400ª Zona Eleitoral de Marília, Ângela Martinez Heinrich.
“Defiro o pedido do Ministério Público Eleitoral, para determinar a remessa dos autos à Polícia Federal para apuração dos fatos”, escreveu.
“Sem prejuízo, oficie-se a Polícia Militar para as providências de sua alçada, encaminhando-se cópia integral dos autos”, determinou a magistrada.
Taroco foi denunciado por suposta intimidação ao candidato a prefeito, por ter interpelado Alonso “aos gritos”, durante uma de suas gravações, portando uma arma visível, de forma ostensiva – o que é proibido, independente da autorização de porte.
Expulsão do partido
Em manifestação neste sábado (14), o promotor eleitoral José Alfredo de Araujo Sant’Anna se manifestou pela improcedência do pedido de cancelamento do registro de candidatura do policial, expulso do próprio partido.
A solicitação foi feita pelo Solidariedade, após Taroco ter gravado um vídeo desdenhando da legenda. No vídeo, ele previu sua própria expulsão.
Para o promotor, o partido não conseguiu comprovar que notificou adequadamente e deu direito de defesa ao policial, antes de decidir por eliminá-lo dos quadros.
O problema entre o cabo e a sigla decorre de alinhamento ideológico. O partido é de esquerda e o candidato busca votos entre bolsonaristas. Em Marília, o Solidariedade está nas mãos de aliados de Camarinha, a quem Taroco apoia.
O juiz da 70ª Zona Eleitoral, Luiz César Bertoncini, que analisa processos de registro, vai decidir nas próximas horas se aceita ou não o pedido de cancelamento do registro. Se o candidato perder o vínculo partidário, fica impedido de disputar a eleição.
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