Larissa tinha 21 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
A Justiça de Marília negou pedido de liberdade para Bruno Aparecido Venâncio, apontado como autor do feminicídio da estudante Larissa Cristina Passos Borges, de 21 anos, assassinada em 11 de abril de 2020 no Jardim Califórnia, zona Oeste de Marília.
Bruno foi preso três dias depois após se apresentar na Delegacia de Tupã (distante 75 quilômetros).
O juiz da 2ª Vara Criminal de Marília, Luís Augusto da Silva Campoy, rejeitou o pedido da revogação da prisão preventiva que foi impetrado pela Defensoria Pública.
“Por derradeiro, inatendível o pedido formulado pelo Dr. Defensor. A manutenção da custódia processual já foi avaliada na decisão de fls. 111 e não há fato novo ou circunstância que permita a revogação, sobretudo porque os motivos apontados não são de molde a justificarem a concessão do benefício. Em tal conformidade e por acolher a manifestação ministerial, indefiro o pedido”, disse o magistrado.
O juiz rejeitou a absolvição sumária e também agendou para 27 de janeiro a primeira audiência do processo, que será realizada por videoconferência.
O caso
A vítima foi encontrada morta com um tiro no rosto em um dos quartos de seu apartamento, após testemunhas acionarem a Polícia Militar e o Samu por volta das 6h da manhã no dia dos fatos.
Conforme apurado pelo Marília Notícia, uma dessas testemunhas relatou que Larissa e o autor do crime passaram a noite em uma festa, que aconteceu em um condomínio residencial também da zona Oeste.
Por volta de 5h da manhã, a vítima chamou o assassino e outras pessoas para irem até a sua residência. Larissa dormiria com o homem, enquanto outros amigos também estavam no imóvel.
Uma pessoa que estava no local relatou para a polícia que, em determinado momento, ouviu uma discussão entre a vítima e o criminoso. Essa testemunha ainda teria ouvido Larissa dizer: “Já que você é malandrão, descarrega na minha cara então, fica aí pagando de revólver pra mim, acha que tenho medo?”.
Minutos depois o homem disparou contra a jovem e fugiu rapidamente do apartamento.
A perícia da Polícia Civil foi acionada e apreendeu um boné e um preservativo usado que estavam no quarto de Larissa.
O caso foi registrado como feminicídio, já que a vítima teve uma relação amorosa com o indivíduo.
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