A Justiça de Marília determinou que o Instituto de Criminalística exclua do laudo pericial parte das informações extraídas do celular da ex-esposa de Dhaubian Braga Brauioto Barbosa. O objetivo é descartar dados que ultrapassam o período delimitado na decisão.
O coronel da reserva da Polícia Militar é acusado de ter assassinado o ajudante geral Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, em um motel na zona Norte de Marília. O crime ocorreu em outubro do ano passado.
No início de setembro, o juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 2ª Vara Criminal, já tinha atendido a defesa da mulher para que os dados não fossem liberados.
Na decisão publicada nesta sexta-feira (30), o magistrado afirma foi formulado pedido para que se determine ao Instituto de Criminalística a exclusão do laudo pericial de todas as informações extraídas do aparelho celular que ultrapassam o período delimitado na decisão, ou seja, de maio de 2021 a 31 de outubro de 2021.
Segundo o pedido, foram extraídas informações de 1º de janeiro de 2021 a 11 de maio de 2022.
O juiz afirmou que “além de não haver sido apresentado pela defesa [de Dhaubian] qualquer recurso em face da delimitação imposta por este Juízo, estando, desta forma, preclusa a decisão, conforme bem mencionado pelo Ministério Público, a defesa se manifestou a fls. 750/770, apontando que o período dos dados telemáticos a serem obtidos deveria ser de 31/9/2021 a 31/10/2021, o que demonstra o entendimento de que tais dados, de período mais restrito, seriam suficientes à apuração dos fatos. Outrossim, levando-se em consideração a data dos fatos (31/10/2021), entendo não ser necessária para elucidação do caso em tela a análise de conteúdo de tão longo período.”
A decisão privilegia os direitos constitucionais à privacidade e à intimidade e defere o pedido, determinando que as mídias sejam restituídas ao Instituto de Criminalística para que seja retificado o período dos conteúdos extraídos do celular da mulher.
Vale lembrar que neste mês o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou a policial militar Adriana Luiza da Silva – ex-mulher de Dhaubian – por suposta tentativa de interferir na cena do crime, com o objetivo de induzir ao erro o juiz e o perito do caso.
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