Polícia

Justiça condena acusados no caso Neto Alonso

Neto Alonso foi assassinado em janeiro de 2019 (Foto: Arquivo Pessoal)

A Justiça de Marília julgou nesta quarta-feira (26) os quatro acusados de participação no assassinato de Dirceu Hilário Ortega Alonso, de 21 anos, mais conhecido como Neto Alonso. O crime ocorreu em janeiro de 2019 no Parque das Azaleias, zona Sul de Marília.

A sessão teve início pela manhã e seguiu até o começo da madrugada desta quinta (27). Foram julgados os réus Fernando Henrique Klem Carneiro, Edson Alves dos Santos, Bryan Bruno Santos e Vitória Beatriz Pereira de Souza.

Carneiro foi condenado a 21 anos de reclusão pelo homicídio e absolvido da ocultação de cadáver. Ele estava solto e acabou preso no plenário após a sentença.

Edson acabou pegando pena de 24 anos de reclusão pelo homicídio e um ano e dez dias pela ocultação de cadáver. Já Bryan foi condenado a 24 anos pela morte e um ano, quatro meses e dez dias pela ocultação.

Vitória teve pena decretada de 21 anos de reclusão por homicídio e um ano e dez dias pela ocultação. A Justiça negou o direito dos réus recorrerem em liberdade.

Bombeiros trabalharam para remover corpo (Foto: Divulgação)

ENTENDA

Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o crime aconteceu entre os dias 8 e 10 de janeiro de 2019, na rua Francisca de Oliveira. Neto Alonso era sobrinho do atual prefeito de Marília, Daniel Alonso (sem partido).

A denúncia narra que houve um desacerto entre a vítima e os acusados Fernando e Edson sobre o pagamento de drogas que Neto Alonso deveria vender, mas acabou consumindo.

Por este motivo, de acordo com a denúncia, a dupla decidiu matar a vítima com a ajuda de Bryan e Vitória.

Fernando, Edson e Bryan teriam conduzido Neto Alonso até a residência de Vitória que, prestando auxílio moral e material do crime, emprestou a casa para prática do homicídio e montou guarda em frente ao imóvel.

Dentro da residência, Fernando, Edson e Bryan passaram a agredir Neto Alonso, com vários golpes de material corto contundente na cabeça. Após as agressões, os quatro arrastaram o corpo até um penhasco próximo e arremessaram.

A vítima foi localizada por familiares. O corpo precisou ser retirado do penhasco com apoio do helicóptero Águia da PM.

Águia da PM fez resgate de corpo (Foto: Divulgação)

Daniela Casale

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