Armas do crime (Foto: Arquivo MN)
A Justiça de Marília condenou, nesta quinta-feira (25), João Paulo de Melo. Ele é acusado de matar o companheiro Daril Gomes, de 61 anos, entre os dias 21 e 22 de abril de 2018.
João Paulo foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio duplamente qualificado e mais dois anos e seis meses por oito furtos, através de saques de cartões de Daril, também em regime fechado.
O advogado de defesa, Marcelo José Forin, conseguiu que fosse acolhida na sentença a diminuição da pena pela confissão espontânea do acusado.
Contudo, não foram aceitos argumentos de semi-imputabilidade pelo uso excessivo de crack no dia do crime; homicídio privilegiado pela violenta emoção logo após a vítima romper o relacionamento; e rejeição de crime de furto, pelo acusado companheiro da vítima.
Segundo a defesa, o dinheiro foi transmitido por sucessão legítima, pois não tem sentença judicial que declare que o acusado é indigno, ou seja, não herdeiro da vítima. Por isso, não se tratava de “coisa ‘alheia’ móvel, mas coisa ‘própria’”.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o crime aconteceu em um apartamento na rua Hércules Galletti, zona Oeste de Marília.
A vítima foi encontrada morta na cama do imóvel no início da tarde do dia 25 de abril, em estado de decomposição.
A denúncia narra que a vítima e o acusado mantinham união homoafetiva. O réu teria decidido matar Daril por não aceitar o fim do relacionamento.
Segundo a acusação, João golpeou a vítima na cabeça. Logo em seguida, o acusado se muniu de uma faca e desferiu um golpe na região do pescoço.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília prendeu João no dia 2 de maio de 2018. O indiciado foi encontrado na rua Diomar Raspante, no Parque das Azaleias, zona Sul de Marília.
Ao ser interrogado, João Paulo alegou estar arrependido e, inclusive, tinha escrito um pedido de perdão em folha de caderno, que foi apreendido no apartamento da vítima.
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